Introdução: A asma é uma doença sistêmica, de origem genética e inflamatória crônica que se caracteriza por hiperresponsividade das vias aéreas inferiores e limitação variável ao fluxo aéreo. Manifesta-se por episódios recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto no peito e tosse. Considerada a mais importante alergia respiratória, é uma doença de grande prevalência, com sérias implicações físicas, sociais e econômicas, determinando sofrimento ao individuo portador e aos seus familiares, principalmente quando se manifesta na infância. Objetivo:O presente estudo tem como objetivo, analisar o comportamento materno no cuidado da asma infantil. Metodologia:A Pesquisa é de natureza qualitativa com uso do método etnográfico, realizada com seis mães de crianças asmáticas, na faixa etária entre 6 e 7 anos, assistidas pela Estratégia Saúde da Família de quatro bairros pertencentes à coordenadoria regional de saúde centro/norte do município de Teresina-PI. Resultados e Conclusão:Dos discursos das mães, emergiram quatro categorias: reação materna diante do diagnóstico de asma; comportamento materno diante da crise de asma; práticas culturais da mãe na prevenção da crise de asma; atuação do enfermeiro no controle da asma infantil. Observou-se que as mães têm dificuldades em relação ao manejo da asma, não sabem como prevenir as crises e nem como agir diante delas e o vem apresentando um papel discreto e até mesmo negativo, em alguns casos, na tentativa de se conseguir uma convivência aceitável entre a asma e o doente. Essa atitude, entretanto, é preocupante, uma vez que essa categoria profissional desempenha, historicamente, uma importante função na saúde pública, tornando-se um diferencial para a obtenção de metas e melhorias de indicadores sociais. Torna-se, portanto relevante salientar a importância do delineamento de programas de educação em saúde, focando na promoção e prevenção.