Introdução: Uma forma de fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) é garantir o acesso da população aos serviços básicos de saúde e aos insumos terapêuticos, inclusive aos remédios e tratamentos com as práticas integrativas e complementares em saúde, dentre elas, as plantas medicinais e a fitoterapia como componentes para a inclusão social. Objetivo: Identificar o uso de plantas medicinais, forma de obtenção, acondicionamento e preparação de remédios caseiros por idosas. Materiais e Métodos: Estudo exploratório e descritivo, de natureza quantitativa, realizado no Núcleo de Atenção ao Idoso (NAI), com 50 mulheres, no período de janeiro a março de 2012, com emprego de um questionário autorrespondido com 19 questões. Como critérios de inclusão foram considerados aquelas que tinham 60 anos ou mais, alfabetizadas e as que aceitarem participar através da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Após a coleta de dados pelas pesquisadoras, os dados foram analisados mediante análise estatística descritiva, com distribuição de frequência simples e apresentados em forma de tabela e gráficos. A discussão foi realizada com base na literatura. Resultados: Pode-se verificar que 97,3% das idosas costumavam se tratar e/ou tratar seus familiares com plantas medicinais. A origem das plantas utilizadas era oriunda dos mercados (55%) e de propriedades privadas (31%). O acondicionamento era feito em embalagem (52,7%), vidro (30,43%) ou recipiente de plástico (17,39%). As mulheres pesquisadas revelaram que 78% conheciam o preparo correto das plantas, porém apenas 6% estavam realizando corretamente o preparo delas. Conclusão: Há necessidade de capacitação dos profissionais de saúde acerca do tema, visto que se fez importante identificar o uso de plantas medicinais, forma de obtenção, o acondicionamento e a preparação de remédios caseiros por mulheres idosas, visando evitar o uso inadequado e prevenir os agravos à saúde dessa população.