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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Relatoria:
SAMANTHA ALVES DE SOUZA
Autores:
  • ANNA PAULA BRAGA BARROSO
  • ERLANDIA DE OLIVEIRA MARQUES
  • RAQUEL CRUZ BEZERRA
  • JIHANE LIMA DIOGO
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Infecção Hospitalar tornou-se um problema de saúde pública mundial devido aos avanços tecnológicos relacionados aos procedimentos invasivos, diagnósticos e terapêuticos e o aparecimento de microrganismos multirresistentes aos antimicrobianos usados rotineiramente na prática hospitalar. Cabem as instituições de saúde obter uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar dirigida por um enfermeiro, na qual é responsável pela investigação de surtos de infecção hospitalar, padronização e controle do uso de antimicrobiano. OBJETIVO: Conhecer os métodos de prevenção da Infecção Hospitalar buscando a qualidade do cuidado de enfermagem. METODOLOGIA: Estudo bibliográfico, com base de dados do Scielo e BVS. Os dados foram coletados no período de Abril e Maio de 2012. RESULTADOS: É considerada Infecção Hospitalar quando adquirida pelo paciente após sua admissão hospitalar, mesmo que se manifeste após a alta, desde que relacionada com hospitalização. Se o período de incubação for desconhecido e não houver evidência clínica ou laboratorial de infecção no momento da admissão, será considerada como Infecção Hospitalar, a manifestação clinica ocorre após 72 horas de internação. No entanto, se o processo infeccioso estiver relacionado com os procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos praticados e se manifestar antes desse período, também será considerado como Infecção Hospitalar. A En¬fermagem é a categoria profissional mais envolvida com os cuidados ao paciente, e consequentemente, com a profilaxia e controle de infecções relacionadas à assistência. A Infecção Hospitalar está associada à contaminação, em especial de materiais e equipamentos hospitalares, portanto estes meios devem ser valorizados como determinantes das infecções hos¬pitalares em detrimento de medidas fundamentais de controle e prevenção, como a lavagem das mãos e uso de equipamentos de proteção individual. CONCLUSÃO: Apesar dos avanços científicos e tecnológicos, a Infecção Hospitalar continua sendo uma séria ameaça à segurança dos pacientes hospitalizados, contribuindo assim para altas taxas de morbidade e mortalidade, altos custos durante a internação hospitalar e prolongamento do tempo de internação do paciente. Vale ressaltar a importância da mudança de comportamento por parte dos profissionais de enfermagem para prevenir a Infecção Hospitalar, pois sabemos que é necessária fundamentação teórica e prática.