O envelhecimento é um fenômeno que vem ocorrendo em todo o mundo de forma significativa; hoje o Brasil tem cerca de 19 milhões de idosos e segundo pesquisas em 2050 terá 63 milhões. Com esta demanda que surge nos serviços de saúde é primordial a capacitação de toda a equipe, para se instrumentalizar melhor e consequentemente dar respostas satisfatórias às necessidades do idoso. O Agente Comunitário de Saúde (ACS) é um profissional que tem em suas competências, ações essenciais na equipe, por conhecer mais profundamente as características da comunidade, estabelecendo, um vínculo entre a equipe de saúde da família e os usuários. Assim, boa parte dos aspectos relacionados ao cuidado está na responsabilidade desse profissional que está intimamente em contato com as pessoas, por isso, a necessidade de formação de forma criteriosa e fundamentada no conceito de saúde. O objetivo do estudo visa discutir a importância da educação permanente dos ACS na assistência ao idoso bem como relatar a experiência vivenciada durante um curso de capacitação desenvolvido com estes profissionais no município de Caicó/RN. Durante os meses de Agosto a Outubro de 2011, foi realizado um curso de capacitação profissional com os ACS deste município, sendo abordadas várias temáticas relacionadas a saúde do idoso, ofertados por docente e discentes do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Na ocasião participaram cerca de 25 profissionais, na qual foram ministradas aulas expositivo-dialogadas, onde se abordou temas como direitos dos idosos, políticas de atenção ao idoso, prevenção de quedas, nutrição, engasgo, desmaio, cuidados com a pele além de outros fatores intrínsecos e extrínsecos do envelhecimento. Dessa forma, fica evidente a importância do ACS para um melhor cuidado em saúde já que é um profissional que promove uma excelente contribuição na prevenção e promoção a saúde da pessoa idosa, pois este poderá alertar os idosos e seus familiares quanto a importância do autocuidado e os fatores determinantes do processo de adoecimento. Dessa forma, a educação permanente contribui de forma significativa para fortalecer a aprendizagem dos profissionais além de possibilitar a transformação de suas práticas, em que a partir dos problemas enfrentados na realidade e as experiências que estes dispõem torna-se um elemento essencial para que o profissional execute suas atividades de forma integral favorecendo o desenvolvimento pessoal e social dos ACS.