INTRODUÇÃO: “Tiquinho de alegria: humanizando a assistência à criança hospitalizada” é um projeto de extensão da UFPB que atua com atividades de palhaçoterapia na humanização da assistência à criança nas Clínicas de Pediatria e Doenças Infecto Contagiosas do Hospital Universitário Lauro Wanderley. Agrega a alegria ao atendimento de saúde visando o acolhimento e a atenção psicossocial da criança para facilitar o enfrentamento da internação mitigando situações de medo e solidão inerentes ao processo de hospitalização, além de promover a transformação do ambiente hospitalar através de atividades lúdicas. OBJETIVOS: Publicizar a experiência exitosa das atividades de palhaçoterapia desenvolvidas pelos integrantes do Tiquinho de Alegria às crianças hospitalizadas. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, no período de Janeiro a Junho de 2012, referente à atuação da Palhaçoterapia no ambiente hospitalar. APRESENTANDO O RELATO DE EXPERIÊNCIA: Para a operacionalização das atividades foi realizada, previamente uma oficina integrativa do grupo, a caracterização dos palhaços e a sistematização das atividades às quais são realizadas por quinze acadêmicos, contando ainda com a participação de um professor orientador. Os acadêmicos em duplas ou em trios realizam visitas semanais às crianças hospitalizadas proporcionando alegria. Esse caminhar lúdico se exterioriza através de brincadeiras, músicas, teatro, bolhinhas de sabão e arte com balões para descontrair o cenário hospitalar e interagir com a criança estimulando-lhe o riso, objetivando um cuidar humanizado a partir da superação de sensações como a tristeza e medo. O grande desafio se traduz em propiciar o riso em contraposição a situações de dor, doença e estresse. RESULTADOS: através dos relatos dos responsáveis e profissionais de saúde consideramos uma experiência de sucesso, pois as atividades produzem reações benéficas às crianças internas evidenciadas através da melhora do humor, diminuição da sensação de dor e sofrimento físico e psíquico, além de contribuir para a socialização da criança, o aumento da autoestima e uma maior aceitação das terapêuticas adotadas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: percebe-se que o engajamento dos acadêmicos proporciona a integração entre ensino/assistência/extensão criando um espaço aberto entre a tríade criança/mãe/equipe de saúde, priorizando o diálogo e a troca de experiências para um cuidar humanizado e a otimização do tratamento clínico.