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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
INVESTIGAÇÃO DO TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO PARA HIPERTENSOS DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE CRATO-CE
Relatoria:
FELICE TELES LIRA DOS SANTOS
Autores:
  • CÉLIDA JULIANA DE OLIVEIRA
  • ANGÉLICA ISABELY DE MORAIS ALMEIDA
  • ANNA CAROLINE GRANGEIRO NASCIMENTO
  • ANA CARLA PEREIRA ALVES
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A mudança de hábitos e estilos de vida tem colaborado para o aumento da incidência das doenças cardiovasculares, pois se veem atualmente cada vez mais indivíduos acometidos por uma gama de doenças, provenientes do modo de vida desregrado das sociedades ditas modernas. Dentre elas, encontra-se a hipertensão arterial, que normalmente exige modificações no estilo de vida, que integram o tratamento não medicamentoso e podem se refletir no retardo do desenvolvimento da hipertensão em indivíduos com pressão limítrofe, com impacto favorável nos fatores de risco envolvidos no desenvolvimento ou agravo da hipertensão. Objetivou-se descrever os aspectos do tratamento não medicamentoso anti-hipertensivo adotado por usuários atendidos na Estratégia Saúde da Família. Estudo descritivo, transversal, quantitativo desenvolvido com uma amostra de 72 pacientes de uma unidade de saúde da família no município de Crato/CE. A coleta por fonte primária se deu em novembro de 2011. Houve aprovação de um Comitê de Ética em Pesquisa e autorização da Secretaria Municipal de Saúde. Foi observado que ainda são vistos alguns problemas, como a falta de controle no consumo de sal (65%) e gordura animal e/ou vegetal em sua dieta diária (86%). Os pacientes referiram de forma considerável (83%) a presença do estresse em sua realidade cotidiana, fator este que pode influenciar diretamente na elevação da PA em pacientes hipertensos. A prática da atividade física regular apresentou uma discreta prevalência (51%) entre os pacientes, destacando-se a caminhada por pelo menos três vezes na semana (38%), representando um aspecto importante para auxiliar no controle da pressão arterial. Como argumentos positivos para a modificação de hábitos não saudáveis, têm-se o baixo custo e risco mínimo, redução da pressão arterial, favorecendo o controle de outros fatores de risco, aumento da eficácia do tratamento medicamentoso e redução do risco cardiovascular. Esta modalidade de tratamento para a hipertensão arterial deve ser encorajada em todos os momentos que o profissional da saúde, especialmente o enfermeiro, tiver contato com o paciente, visando reduzir o risco de desenvolvimento de complicações cardiovasculares.