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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NA ORIENTAÇÃO SOBRE O USO INDISCRIMINADO DE PLANTAS MEDICINAIS
Relatoria:
ALLAN BATISTA SILVA
Autores:
  • Francisco de Sales Clementino
  • Cristina Ruan Ferreira de Araújo
  • Eliene Pereira da Costa
  • Arthur Bento de Meneses
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A utilização das plantas medicinais é uma prática milenar onde visa o tratamento e recuperação da saúde. Esse conhecimento é geralmente passado de geração para geração, no entanto, as plantas medicinais muitas vezes são usadas de maneira inadequada. OBJETIVO: Analisar o conhecimento dos usuários atendidos pela Estratégia Saúde da Família (ESF) sobre o uso das plantas medicinais. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa quantitativa e transversal, desenvolvida entre os meses de Setembro e Novembro de 2011 com 420 usuários cadastrados na Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) Malvinas V, localizada no bairro das Malvinas, Campina Grande – PB. Foram utilizados como critério de inclusão ser usuário maior de 18 anos residentes no bairro das Malvinas V e ter livre concordância para participar da pesquisa e disponibilidade em concordar com publicação dos dados resultantes do estudo. Foram aplicados questionários semi-estruturados, com perguntas dicotômicas, discursivas e de múltipla escolha. RESULTADOS: Os resultados revelaram que dos 420 usuários entrevistadas, 93 eram do sexo masculino (22%) e 327 do sexo feminino (78%). Sobre a utilização de plantas medicinais 336 (80%) dos participantes do estudo afirmaram utilizar plantas medicinais e 84 (20%) não fazia uso. Ao questionar se plantas medicinais fazem mal, 51% dos usuários entrevistados responderam que não, enquanto 48% responderam que sim e 1% não soube responder a questão. É interessante destacar que 43% dos entrevistados se automedicam com plantas medicinais quando algum membro da família ficava doente. No que se refere aos efeitos indesejáveis causados pelo uso de plantas medicinais, 94% dos entrevistados não sentiram nenhum efeito indesejável, apesar de 6% afirmaram presença de efeitos indesejáveis. Quando questionados sobre os efeitos indesejáveis mais ocorridos, destacaram: sangramento uretral (27%), mal-estar físico (16%), aumento da pressão (11%) e náuseas (10%). CONCLUSÃO: Diante do grande número de pessoas que fazem uso indiscriminado de plantas medicinais, observamos a grande importância da atuação do profissional de enfermagem na educação e orientação da população no que diz respeito ao uso adequado desses produtos, pois como pode ser visto grande parte da população automedica-se com plantas medicinais para tratar problemas relacionados ao seu estado de saúde, tornando-se mais vulneráveis ao aparecimento de agravos.