INTRODUÇÃO:Trata-se de um relato de experiência vivenciado por acadêmicos de enfermagem das Faculdades INTA com mulheres presidiárias na antiga Cadeia Pública de Sobral(CE).As mulheres são mais susceptíveis a infecção e desenvolvem complicações com maior freqüência do que os homens.Devido às próprias condições de confinamento e por estarem como apontado anteriormente, em um ambiente desfavorável,propiciando e multiplicando doenças, torna-se de fundamental importância a priorização ao acesso integral das mulheres em situação de prisão ao sistema público de saúde.Por esse motivo,iniciou-se um trabalho de promoção da saúde e prevenção de doença enfocando na troca de experiências,confiança e diálogo aberto,diminuindo as barreiras de preconceito social.OBJETIVOS:Esse trabalho tem por objetivo relatar as experiências vividas pelos acadêmicos de enfermagem em reuniões com as presidiárias sobre a temática de educação em saúde sexual e reprodutiva na antiga Cadeia Pública de Sobral,onde as mesmas eram excluídas de informação sobre prevenção de doenças.As mulheres receberam a atenção que mereciam,contribuindo assim com a promoção da saúde e realizando uma assistência humanizada.METODOLOGIA:Trata-se de um relato de experiência realizado por acadêmicos do 8º período de enfermagem das Faculdades INTA em oficinas de educação em saúde para mulheres presidiárias. O desenvolvimento das atividades ocorreu de 8 a 29 de Outubro de 20011, na sala de aula da Antiga Cadeia Pública de Sobral(CE) sendo realizada todas às tardes das sextas-feiras, palestras educativas s sobre sexualidade,doença sexualmente transmissíveis e métodos de prevenção.Desenvolvemos uma roda de conversa,ilustradas com cartazes informativos e terapia musical como forma de relaxamento e descontração,permitindo assim um ambiente mais favorável e agradável para cada uma delas relatar as suas dúvidas e experiências.RESULTADOS: As mulheres puderam expressar e esclarecer suas dúvidas e multiplicar conhecimento sobre os assuntos discutidos.Observou-se que houve uma adesão das mulheres às orientações realizadas bem como uma associação do estilo de vida atual a promoção da saúde, respeitando suas limitações.CONCLUSÃO: Observamos a partir do trabalho a grande exclusão social das presidiárias, transparecendo a falta de recursos e de informações. É de grande relevância que a enfermagem esteja cada vez mais voltada para assistência a estas mulheres como forma de promoção da qualidade de vida das mesmas.