A Cirrose hepática alcoólica tem como principal causa o consumo exagerado de álcool, sendo o fígado responsável em metabolizar essa substância, em conseqüência sofre danos que compromete seu funcionamento. Na atualidade, as taxas de morbimortalidade são altíssimas, pois é uma droga de fácil acesso e de incentivo ao consumo, representa 3,2% de todas as formas de morte no mundo, evidenciando um problema de saúde pública. Os fatores que contribuem para o uso abusivo do álcool estão relacionados com os aspectos socioeconômicos, familiares, ambientais e psicológicos. Essa patologia tem como característica as modificações na estrutura do fígado, com alterações na coloração, tamanho e função, as principais complicações são náuseas, vômitos, fraqueza, mal estar, perda de apetite, peso, icterícia, ascite, edema periférico, dor abdominal, constipação, urina escura, perda de cabelo e dentre outros. Ao investigar o histórico de vida, exames laboratoriais e de imagem, pode-se concluir o diagnóstico. O tratamento deve ser o mais precoce possível, evitando complicações severas. Portanto, o tratamento consiste principalmente da abstinência total do álcool, aliado ao repouso, ingesta nutricional adequada, mudanças no estilo de vida e terapia de acordo com as possíveis complicações, além do transplante. O prognóstico em longo prazo vai depender da adesão do paciente ao tratamento. Objetiva realizar um levantamento bibliográfico sobre o tema proposto e de acordo com os artigos identificar a principal conseqüência do consumo abusivo do álcool e conhecer as manifestações clínicas. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de natureza exploratória, com um corte retrospectivo de 2005 a 2008, foi utilizado o banco de dados SCIELO e portal do governo. Na análise, identificou-se que o álcool é o principal desencadeador da cirrose hepática alcoólica e que traz complicações severas ao estado clínico do paciente, afetando os aspectos sociais, familiares e financeiros. Fazem-se necessárias, intervenções precoces para obter um bom prognóstico e iniciar um tratamento adequado, sendo assim evitar conseqüências mais grave. Neste sentido, concluiu-se que a população necessita de medidas preventivas e uma maior atuação governamental nas políticas de saúde pública, com isso, o conhecimento das complicações físicas e psicológicas da patologia é indispensável à equipe saúde, para uma atuação eficiente nos serviços de saúde.