INTRODUÇÃO: A anemia falciforme é uma doença hereditária monogênica, as hemácias geneticamente modificadas adquirem formato de foice, por isso a denominação: anemia falciforme. O quadro clinico da doença é variável, alguns pacientes podem apresentar uma sintomatologia mais severa e diversas complicações, enquanto outros manifestam uma forma mais benigna e ligeiramente assintomática da doença. OBJETIVO: Avaliar a importância dos cuidados de enfermagem frente ao paciente portador de Anemia Falciforme. METODOLOGIA: realizou-se uma revisão bibliográfica nos sites LILACS, SCIELO e Google Acadêmicos. Buscando artigos dos últimos cinco anos que tratassem da temática proposta. RESULTADOS E DISCUSSÃO: pesquisas realizadas pela Associação de Anemia Falciforme do Estado de São Paulo mostrou que apenas 30% dos pacientes são diagnosticados com a doença antes dos cinco anos de idade, nesse momento a família necessita adaptar-se de forma social, econômica e psicológica para melhor atender o paciente portador de Anemia Falciforme. Devido à gravidade que alguns pacientes podem apresentar, faz-se necessário a hospitalização para amenizar os sintomas clínicos e evitar maiores complicações. A falta de oxigenação, substituição do ácido glutâmico e interação entre as moléculas correspondem às principais causas da distorção na forma da hemácia. A hemólise crônica e as crises falcêmicas são as características fisiológicas mais importantes, nesse momento poderá ocorrer destruição dos eritrócitos, formação de trombos e obstrução de vasos sanguíneos, lesão tecidual decorrente de hipóxia, infecções e quadros anêmicos graves. Diante de tais características o paciente necessita ser hospitalizado, esse é o momento de fundamental importância para que a enfermagem possa prestar os cuidados necessários procurando minimizar o desconforto do paciente. As intervenções de alivio da dor, terapias relaxantes, controle da temperatura corporal, cuidados com a alimentação e um histórico detalhado representam alguns dos principais cuidados que a enfermagem deve oferecer. CONCLUSÃO: a anemia falciforme é uma doença que não tem cura, entretanto pode ser controlada para que o paciente possa viver melhor com essa patologia. É imprescindível que o enfermeiro tenha conhecimento sobre a doença para realizar uma assistência qualitativa com o cliente e assim atingir resultados efetivos na sua recuperação, reduzindo o tempo de internação hospitalar e acelerando o seu retorno à convivência familiar.