INTRODUÇÃO: Observa-se um aumento significativo da população idosa em todo o mundo. No Brasil, as alterações na dinâmica populacional são claras, aceleradas e de certa forma irreversíveis. Com o aumento na expectativa de vida advém os problemas relacionados à idade, como o crescente número de doenças crônicas, as quedas, diminuição da funcionalidade e institucionalização dos idosos, fazendo com que esses indivíduos tenham uma gradativa redução no desempenho de atividades de vida diária e na qualidade de vida. OBJETIVOS: Possibilitar uma reflexão conceitual e crítica quanto à qualidade de vida e incapacidade funcional de idosos institucionalizados, através de revisão bibliográfica. MÉTODOS: Trata-se de um estudo reflexivo, com base em revisão bibliográfica de artigos publicados na íntegra no período de 2004 a 2012, disponibilizados em periódicos nacionais, tendo como descritores: Saúde do idoso, institucionalização e qualidade de vida. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O processo de envelhecimento não é uma doença, mas provoca alterações fisiológicas e potencializa doenças crônicas que estão atreladas muitas vezes aos hábitos de vida. O fato do idoso residir em Instituição de Longa Permanência para Idosos é um fator gerador de aspectos negativos na autonomia e comprometimento funcional dessa clientela. A realização das atividades de vida diária é importante para desempenho físico e psicológico do idoso, elas estão relacionadas às atividades primárias de uma pessoa e são relacionadas ao seu cuidado e mobilidade como: comer, vestir- se, tomar banho, caminhar e controle dos esfíncteres e estas muitas vezes são modificadas por inúmeras alterações que ocorrem junto ao processo de envelhecimento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A qualidade de vida do idoso institucionalizado geralmente é precária devido a fatores psicológicos e isso muitas vezes leva a uma maior dependência. A maioria dos idosos dessas instituições apresentam morbidades físicas ou mentais, provocado muitas vezes pelo seu isolamento e agravado pelo tempo de internação, gerando maior grau de dependência. As políticas de saúde destinadas a essa população precisam ser efetivas e respeitar aspectos como: capacidade funcional e integração social. Incentivar o cuidado pautado nas necessidades de saúde e a discussão do tema junto à equipe multidisciplinar possibilitar uma assistência eficaz e integralista.