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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
RODAS DE CONVERSA COMO MODALIDADE ATIVA DE CAPACITAÇÃO SOBRE REFORMA PSIQUIÁTRICA
Relatoria:
MILENA DUARTE DE MACEDO
Autores:
  • Laís Karoliny Macêdo Yassaki
  • Natalia Rejane de Almeida
  • Silvio Conceição Silva
  • Jank Landy Simôa Almeida
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: Conceitos e diretrizes da Reforma Psiquiátrica progressivamente sensibilizam um número maior de profissionais da área de saúde, corroborando assim com a diminuição da prática de internações hospitalares por afecções mentais e otimizando a integração social dos assistenciados. OBJETIVOS: Descrever as repercussões positivas da experiência de rodas de conversas sobre saúde mental com integrantes da Estratégia de Saúde da Família. METODOLOGIA: Estudo empírico-descritivo e exploratório de relato de experiência. Foi desenvolvido, em 2011, pela equipe do Programa de Educação pelo Trabalho em Saúde Mental – PET Saúde Mental, na Unidade Básica de Saúde da Família do Velame, no município de Campina Grande-PB com uma amostra de 19 profissionais de diferentes formações na área de saúde. Empregou-se a metodologia participativa para propiciar uma visão sistêmica e interacionista, em que os participantes foram agentes da discussão de conhecimentos que motivaram o compromisso e a reflexão crítica, oportunizando a re-significação de emoções, valores e conhecimentos. Os dados secundários que consubstanciaram a experiência in loco e discussões críticas deste estudo foram provenientes de 06 artigos indexados nos últimos 05 anos, eleitos a partir do uso dos DeCS “psiquiatria”, “reforma” e “comunitária” na Biblioteca Virtual em Saúde. RESULTADOS: Inicialmente percebeu-se a incipiência de muitos profissionais sobre a temática. Todavia, foi interessante identificar a evolução cognitiva destes diante as rodas de conversa em relação a aspectos conceituais e operacionais importantes, como a reforma psiquiátrica no Brasil, a assistência psiquiátrica na atualidade, as intervenções e programas de reabilitação e as residências terapêuticas. Referiu-se ao final das experiências sequenciadas que os profissionais demonstraram competências e habilidades necessárias para reconhecimento do sofrimento psíquico e de diferenciação de condutas apropriadas para cada nível de atenção em saúde, passando assim a assumirem o papel de partícipes ativos do processo concernente a prática da saúde mental. CONCLUSÃO: Fica evidente a importância da educação em saúde dinamizada de acordo com as realidades sócio-locais em nosso país. Sendo assim, soleva-se a importância de ações de confronto e troca de conhecimentos para contribuição com o processo de inversão do modelo paradigmático da internação e a consequente transferência do tratamento hospitalar para o leito familiar e comunitário.