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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
DOENÇA RENAL CRÔNICA NA INFÂNCIA: IMPLICAÇÕES PARA O CUIDADO DE ENFERMAGEM
Relatoria:
JéSSICA MARICELLY DEODATO DE OLIVEIRA
Autores:
  • Thais da Silva Oliveira
  • Liandra Roberta Pinho da Cunha Coutinho
  • VIVIAN OLIVEIRA DE SOUZA
  • Amanda Cabral da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Doença Renal Crônica (DRC) é uma lesão renal com perda progressiva e irreversível da função dos rins, tanto glomerular, quanto tubular e endócrina. Embora seja uma doença pouco frequente na faixa etária pediátrica sua presença acarreta morbimortalidade significativa. OBJETIVO: Descrever sobre a Doença Renal Crônica na Infância. METODOLOGIA: Trata-se de uma análise através da revisão de literatura acerca do tema abordado. DISCUSSÃO: A DRC na infância evolui tanto no quadro clínico e laboratorial, muito semelhante ao adulto; contudo, acomete o indivíduo numa fase muito importante que é a do crescimento e desenvolvimento. Gera na criança um déficit de concentração urinária; acidose metabólica, devido à excreção de ácidos ser menor que a produção; osteodistrofia renal, devido à retenção de fosfato e diminuição de cálcio plasmático, e resistência à ação do paratormônio (PTH). Os níveis de potássio podem estar elevados devido à infecção e traumatismos. A anemia também está presente responsável pela limitação da capacidade física. Outras complicações são: tendências a sangramento e atraso no crescimento, além de alterações metabólicas e hormonais. As complicações em crianças são inúmeras, em decorrência do tratamento, como infecções nos locais de acesso da diálise, deficiência de crescimento e interrupção da socialização normal. Mesmo com a realização do transplante renal não há garantia de sobrevida do enxerto a longo prazo e muitas crianças acabam necessitando de um novo transplante. As crianças com DRC passam a depender obrigatoriamente de terapêuticas que assumem a função corporal perdida (Hemodiálise - HD e CAPD - Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua), procedimentos estes que prolongam, mas que também alteram bastante a qualidade de vida, já que a mesma se manifesta durante a fase de crescimento, desenvolvimento neurológico e psicossocial. Esta situação exige dos profissionais de Enfermagem que auxiliem a criança e seus cuidadores diante da doença, capacitando-as na adaptação às mudanças no cotidiano e a reagir com flexibilidade diante as limitações do tratamento. CONCLUSÃO: A equipe de Enfermagem deve buscar aperfeiçoar-se para poder oferecer uma melhor assistência às crianças em tratamento da DRC, e a seus cuidadores, bem como fornecer técnicas adequadas para saber usar as tecnologias, bem como humanizar o tratamento, sem pôr em plano inferior o cuidado prestado ao cliente.