Na literatura existem registros que desde 1801 na Inglaterra, existiu um local reservado aos pacientes submetidos às cirurgias de grande porte ou aqueles em estado crítico chamado sala de observação pós-anestésica. Hoje é denominada de sala de recuperação pós-anestésica, na qual o paciente permanece durante o período de recuperação pós-anestésica. Por conta das exigências cirúrgicas, o paciente é considerado crítico devido às alterações na homeostase, sendo constante o número de complicações, cabendo nesse sentido uma atenção e monitoramento minucioso da enfermagem durante este período. Esse estudo tem como objetivo descrever e analisar a produção científica brasileira a respeito das principais complicações apresentadas por pacientes na unidade de recuperação pós-anestésica a partir de periódicos nacionais. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica em artigos indexados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) por meio dos descritores “recuperação” e “pós-anestésia” encontrando 231 artigos na base de dados Scielo, desses, 117 estavam na língua portuguesa e 51 disponíveis eletronicamente na íntegra. Foram selecionados apenas os que atendiam ao objetivo desta pesquisa, assim, a amostra foi composta por 13 artigos. Os resultados revelam que as complicações mais frequentes são dor, náuseas, vômitos, agitação e desorientação apresentadas por pacientes no pós-operatório imediato. Conclui-se que devido a maior frequência dessas complicações, muitas vezes estas são ignoradas pela equipe de saúde. É necessário que a equipe que atua na unidade de recuperação pós-anestésica busque por meio de suas ações minimizar esses sintomas, através de uma assistência integral prestada ao paciente acompanhada de uma boa qualificação profissional, contribuindo consequentemente para a redução de riscos a saúde da população.