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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
PROMOÇÃO DA INTEGRALIDADE: VIVÊNCIA DE ACADÊMICOS EM VISITAS DOMICILIÁRIAS
Relatoria:
AMANDA SOARES DA SILVA
Autores:
  • Lourival Gomes da Silva Júnior
  • Renata Orsano Rodrigues
  • Ana Beatriz Sousa Nunes
  • Kéllya Rhawyllssa Barros Luz
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A visita domiciliária realizada pela enfermagem inclui um conjunto de ações voltadas para o atendimento, tanto educativo como assistencial. Através dela, são avaliadas as condições ambientais e físicas em que vivem o indivíduo e sua família, visando, entre outros aspectos, a aplicação de medidas de controle nas doenças transmissíveis ou parasitárias e, principalmente, a educação. Além disso, a visita domiciliária é uma estratégia de interação potencialmente capaz de contribuir, no âmbito da Atenção Primária, para o atendimento integral. OBJETIVO: Objetivou-se relatar experiências de visitas domiciliares realizadas por acadêmicos nos domicílios de um bairro da cidade de Picos-PI. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência acerca de visitas domiciliares realizadas no período de abril a maio de 2012, em uma área adscrita de uma Unidade Básica de Saúde de Picos-PI, durante as aulas práticas da disciplina Saúde Pública. Nas visitas, os acadêmicos de enfermagem eram acompanhados por um profissional da Estratégia Saúde da Família ou pela professora da disciplina. RESULTADOS: As visitas domiciliares possibilitaram detectar fatores sociais e familiares, influenciadores no processo saúde-doença. Foi observada a estrutura familiar e do domicílio; realizadas orientações sobre alimentação adequada, prevenção de doenças infecto-parasitárias. A escuta foi exercida possibilitando uma conduta que contemplasse a realidade. As visitas proporcionaram um aprimoramento das atividades do enfermeiro, bem como auxiliaram na reflexão sobre um pensar e fazer em enfermagem, acerca do cuidado que é prestado. CONCLUSÃO: A visita domiciliar possibilita adentrar na realidade dos usuários, permitindo que as orientações quanto à promoção da saúde e prevenção de agravos fossem realizadas respeitando o contexto social. Para a construção da integralidade faz-se necessário que a atuação dos profissionais não esteja limitada ao modelo biomédico, mas que se considerem os fatores biopsicossociais e espirituais na promoção, prevenção, cura e reabilitação da saúde.