Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM: BUSCANDO A CONSCIENTIZAÇÃO DA SOCIEDADE
Relatoria:
PRISCILA CAMPOS NUNES
Autores:
- Gésska de Oliveira Macedo Costa
- Patrícia Martiliano Batista
- Débora Matos Costa
- Janaína von Sohsten Trigueiro
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem (PNAISH) tem como um dos principais objetivos garantir a qualidade de vida deste público alvo, a partir da promoção de ações que contribuam para a compreensão da realidade singular masculina, possibilitando assim o aumento da expectativa de vida e a redução dos índices de morbimortalidade. Assim, a quebra de alguns paradigmas com relação à saúde do homem é algo imprescindível e que necessita de maior empenho por parte dos profissionais. OBJETIVO: Identificar na literatura os enfoques acerca dos serviços que prestam assistência à saúde do homem atualmente, tendo com base a PNAISH. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática na qual se realizou uma busca minuciosa da literatura nas bases de dados LILACS, SCIELO e BVS no período entre abril e maio de 2012. RESULTADOS: O homem, como alvo de intervenção no campo das políticas públicas de saúde, somente foi reconhecido como foco de atenção a partir da implementação da PNAISH. Anteriormente, este enfrentava dificuldades na busca por atendimento, em virtude das barreiras sócio-culturais como o machismo, historicamente arraigado na sociedade, bem como a ausência de conscientização em relação a sua saúde. Estudos apontam que os homens são vítimas de sua própria masculinidade e têm vergonha de procurar o serviço, de aceitar, para a sociedade, que são suscetíveis ao adoecimento. É visto que a percepção do mesmo a respeito da vulnerabilidade é deturpada, isto é, ele não faz a dissociação com termo fragilidade, afinal, o padrão social do homem brasileiro é justamente o contrário, é aquele ser forte e inatingível. Os serviços atuais estão centrados em três questões vitais: a violência, a saúde sexual e a exposição aos riscos. Todavia, embora haja a disposição em empregar na prática os princípios da PNAISH, verifica-se a falta de capacitação das equipes no sentido de acolher e atender essa demanda. . CONCLUSÃO: Nota-se um déficit de incentivo, por parte dos gestores, para melhorar a qualidade da assistência ao homem, e, além disso, os profissionais não estão preparados e sensibilizados a estimular o homem a se reconhecer como um ser ativo e participativo do seu auto-cuidado. É primordial incentivar a conscientização da população em geral, sobretudo aos que atuam nos serviços de saúde, a fim de assegurar o desenvolvimento de atividades embasadas nas especificidades masculinas.