Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
ESTRATÉGIA EDUCATIVA SOBRE HANSENÍASE EM SALA DE ESPERA
Relatoria:
SÂMIA ASSUNÇÃO DE OLIVEIRA
Autores:
- Paula Sacha Frota Nogueira
- Andréa Pinheiro da Rocha
- Liana Fernandes Silva Cidrack
- Ana Régila Teles Pires
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, causada pelo Mycobacterium leprae, que acomete principalmente pele e nervos periféricos, sendo considerado um problema de saúde pública Mundial. O número de casos vem diminuindo, mas ainda a doença não foi eliminada. O Brasil detém o segundo lugar no mundo em número absoluto de casos, só perdendo para Índia, sendo cerca de 47.000 casos novos detectados a cada ano. Um indicador desta tendência ao controle da doença foi a detecção de 30.298 casos novos em 2011, mostrando uma redução de 15% em comparação com 2010. Nesse contexto, medidas de educação em saúde constituem uma importante ferramenta para identificação de casos novos, ou, até mesmo, para estimular a adesão ao tratamento. Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem durante a elaboração e o desenvolvimento de atividade de educação em saúde sobre hanseníase com pacientes em sala de espera. Metodologia: Foi desenvolvida uma atividade de educação em saúde com 20 pacientes em sala de espera de um Centro de Saúde da Família (CSF) de Fortaleza-CE, como atividade proposta da disciplina de saúde pública II. A atividade iniciou-se através de questionamentos sobre a patologia no intuito de avaliar o grau de conhecimento dos participantes. Em seguida, realizou-se uma demonstração de imagens contidas no álbum seriado de hanseníase do Ministério da Saúde, seguida de uma explanação a cerca dos aspectos inerentes à patologia como sinais e sintomas, cuidados com os comunicantes, orientação para o autocuidado com a pele, uso correto da medicação, bem como as consequências do abandono do tratamento e a importância do comparecimento à unidade de saúde. A atividade teve duração de aproximadamente trinta minutos, encerrada após uma dinâmica na qual os pacientes respondiam perguntas sobre o assunto, contribuindo para fixar o aprendizado. Resultados: A estratégia mostrou-se efetiva, pois se obteve participação dos pacientes, sendo percebido forte interesse pelo tema, onde foram esclarecidas dúvidas. Percebeu-se a predominância de mitos sobre a doença, como por exemplo, a necessidade de isolamento do paciente e a transmissão por contato. Conclusão: Constatamos que a metodologia aplicada foi eficaz, pois gerou um ambiente confortável para o aprendizado e para elucidações de dúvidas. Contribuiu também para o crescimento profissional e pessoal de cada acadêmica.