INTRODUÇÃO: A esquizofrenia é uma doença mental grave, caracterizada por uma combinação de sinais e sintomas em que o paciente, encontra-se fora da realidade interrompendo o seguimento da vida normal do indivíduo e, consequentemente alterando seu relacionamento cotidiano, familiar e social. Dentre as formas de tratamento as mais utilizadas são o uso de antipsicóticos e psicoterapias devido a sua eficácia. A assistência de enfermagem é fundamental na avaliação e cuidados a estes pacientes, sendo necessárias uma maior compreensão e observação das necessidades durante o tratamento da esquizofrenia. OBJETIVO: Refletir acerca da assistência de enfermagem ao sujeito com esquizofrenia. METODOLOGIA: Estudo reflexivo, realizado no mês de maio de 2012, por meio de leituras de publicações contidas nas bases de dados BDENF e LILACS, utilizando-se os descritores: assistência de enfermagem, esquizofrenia e saúde mental. RESULTADOS: Os estudos mostraram que a atenção em saúde mental tem se ampliado e possibilitado aos profissionais a criação de novas abordagens para o aprimoramento do processo terapêutico ao indivíduo com transtorno mental. No entanto, pode-se evidenciar ainda a falta de capacitação dos profissionais para enfrentar esse problema adequadamente, como também necessidade de uma ampliação dos serviços já existentes para que os mesmos possam atuar com segurança frente aos serviços de atenção a saúde mental. CONCLUSÃO: Conclui-se que a assistência de enfermagem ao sujeito com esquizofrenia é fundamental e específica, pois visa atender às necessidades básicas, facilitar a comunicação, participação e socialização do indivíduo junto à família e sociedade. Precisa-se de qualificação profissional, com o intuito de possibilitar à equipe de saúde maior informação sobre a problemática, assim como promover a participação da família, que é base e sustentação para o sucesso do tratamento dessa condição.