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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS E PAIS SOBRE A DOR NO RECÉM- NASCIDO
Relatoria:
MARILIA FREITAS ELIAS SOARES
Autores:
  • Emanuele Nascimento Silva
  • Edna Maria Camelo Chaves
  • Liliane Adriano Pereira
  • Ana Vládia Gomes Chaves
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O recém-nascido (RN) tem todos os componentes funcionais e neuroquímicos necessários para a recepção e transmissão do estímulo doloroso. As exposições aos estímulos dolorosos e estressantes favorecem a desorganização fisiológica e comportamental. OBJETIVO: Identificar nas publicações sobre dor no RN a percepção de profissionais e mães. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo bibliográfico acerca da dor no recém- nascido. Os artigos pesquisados foram obtidos da base de dados da SCIELO e dos periódicos disponíveis na biblioteca da FAMETRO, publicados no período de 2002 a 2011. O critério de inclusão foram as publicações disponíveis na integra em língua portuguesa. Os dados foram coletados entre Fevereiro a Março de 2012. Os dados foram organizados em categorias. RESULTADOS: Primeira categoria: Percepção dos profissionais de saúde, especialmente o enfermeiro, quanto à dor no recém-nascido. Os estudos mostram que os profissionais reconhecem a dor no neonato, porém apresentam dificuldades em diagnosticá-la, por muitas vezes, confundir com desconforto. Com o diagnóstico dificultado pela subjetividade desta experiência, a dor é experimentada por maior tempo, acarretando numa intervenção tardia. O Enfermeiro é responsável pelo vínculo de aproximação dos pais com seu bebê e deverá estimular ao toque e a reconhecer mudanças comportamentais. Segunda categoria: A percepção dos pais em relação à dor do RN. Verificou-se que as mães são capazes de reconhecer a dor do RN. Em estudo realizado, utilizou-se fotografia com expressões faciais e as mães foram capazes de identificar melhor os sinais de dor do que as enfermeiras. É preciso que os profissionais de saúde valorizem os relatos das mães e os sinais por elas identificados, que dizem respeito aos sinais clínicos do RN. Sabe-se que a manutenção do vínculo mãe-filho é necessária, pois a presença da mãe proporciona segurança, equilíbrio emocional e recuperação do seu bebê, durante todo o período de internação. CONCLUSÃO: A dor no RN é percebida pelas mães que acompanham seus filhos na unidade neonatal, no entanto, parte dos profissionais não identifica estes sinais. Portanto, há necessidade de ampliar conhecimentos, através de capacitação e valorização do relato dos pais acerca das alterações clínicas do recém-nascido, visando à humanização e estratégias que venham amenizar a dor, melhorando assim a qualidade de vida do RN.