Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ÁS CRIANÇAS COM DESNUTRIÇÃO
Relatoria:
CAROLINE BARBOSA DE SOUSA
Autores:
- MÁRCIA TELES DE OLIVEIRA GOUVEIA
- ANA CARINE VIANA DA SILVA
- PATRICIA VIANA CARVELHÊDO LIMA
- RAIANA DANTAS LEOPOLDINO ROCHA
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A desnutrição está associada à morte de 56% das crianças menores de cinco anos nos países em desenvolvimento e 40% dos óbitos em crianças menores de um ano, sendo os lactentes e os pré-escolares os grupos etários mais atingidos pela desnutrição apresentando, geralmente, retardo no desenvolvimento neuropsicomotor. No Brasil, apesar de estudos epidemiológicos indicarem a redução de Desnutrição Energética Protéica (DEP), ela continua como a endemia carencial mais importante no país, provocando uma elevada demanda nos serviços de saúde e aumento nas taxas de mortalidade hospitalar, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.É responsabilidade dos profissionais de saúde, o atendimento à criança com desnutrição de acordo com o conhecimento científico disponível e a atuação efetiva,tanto para salvar as vidas dessas crianças, como para promover a sua recuperação e evitar recaídas. OBJETIVO: Descrever a importância da assistência de enfermagem na prevenção e tratamento da desnutrição infantil. METODOLOGIA: Revisão bibliográfica, realizada com artigos encontrados na Biblioteca Virtual BIREME e manuais do Ministério da Saúde. REFERENCIAL TEÓRICO:Fatores Relacionados: desmame precoce, condições socioeconômicas e fatores culturais, estando muitas vezes correlacionados entre si. Desmame Precoce – pode causar desnutrição em crianças de 0 a 2 anos. O ideal é que o recém-nascido seja.exclusivamente amamentado por no mínimo 6 meses, posteriormente a criança deve receber alimentos complementares, estendendo a amamentação por pelo menos dois anos. No entanto o desmame no Brasil ocorre em torno de duas semanas ou num período menor que 3 meses de idade; Condições Socioeconômicas – crianças oriundas de família de baixa renda apresentam um risco maior relacionado a deficiências alimentares. Além disso, as condições sanitárias precárias contribuem para o aparecimento de infecções, parasitoses e desnutrição. Fatores culturais- influenciam muito o consumo de alimentos. Considera-se o saber de experiências adquiridas no decorrer da vida, transmitida de geração em geração. Estão incluídos também mitos, crenças e tabus que podem interferir negativa ou positivamente nos aspectos nutricionais. CONCLUSÃO: A equipe de enfermagem deve trabalhar de forma interdisciplinar somando conhecimento com os demais profissionais de saúde. Além disso, o profissional de enfermagem deve promover educação em saúde voltada para o aleitamento materno exclusivo e alimentação complementar.