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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
ADESÃO AO TRATAMENTO DA ASMA EM CRIANÇAS DE 6 E 7 ANOS
Relatoria:
RAIANA DANTAS LEOPOLDINOP ROCHA
Autores:
  • Edson Duarte de Figueiredo Neto
  • ROSANA DOS SANTOS COSTA
  • ANA CARINE VIANA
  • PATRICIA VIANA CARVALHÊDO LIMA
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução A asma é uma doença inflamatória crônica, que se caracteriza pela hiperresponsividade das vias aéreas inferiores e por uma limitação variável ao fluxo aéreo. A asma exige um tratamento abrangente, que não se restringe unicamente a medicamentos, mas também à realização de um manejo global da patologia, o que inclui cuidados ambientais e apoio psicológico, para que resultados significativos possam ser evidenciados. É necessário que a assistência pelos profissionais de saúde seja realizada de forma holística, visando possibilitar o controle adequado dessa afecção, ao tempo em que se possa proporcionar a consequente melhoria da qualidade de vida dos doentes. Objetivo Verificar se a adesão ao tratamento da asma por pacientes e familiares, relacionados à comunidade em questão, é satisfatória. Metodologia A presente pesquisa é de natureza descritiva com a abordagem quantitativa, realizada em quatro Unidades Básicas de Saúde (UBS). A amostra foi de 26,68% (182) do universo de 682 crianças. Os dados foram coletados através de entrevista individual com um dos pais das crianças por meio do módulo um do Questionário Escrito (QE) do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISSAC). Resultados Foram identificadas 34 crianças com sintomas sugestivos de asma. Em relação às recomendações a serem seguidas para o controle de alérgenos domiciliares e a frequência desse seguimento pelos cuidadores, os itens que apresentaram menor adesão foram: evitar o uso de vassouras para limpeza da casa; evitar o uso de perfumes ou odorantes domiciliar; evitar o uso de ventilador. Os itens de maior adesão foram: revestir travesseiro e colchão com material impermeável; revestir Etodos os travesseiro e colchões do quarto em que a criança dorme; evitar brinquedos de pelúcia ou pelos. Conclusão Espera-se, portanto, que os resultados desse estudo sejam capazes de sensibilizar gestores e profissionais da saúde em relação à necessidade de se adotar ações estratégicas voltadas ao controle da asma em Teresina, uma vez que a região não possui estudos anteriores sobre a temática e nenhuma estratégia direcionada à promoção do convívio adequado dos pacientes com a asma.