INTRODUÇÃO: O acidente vascular encefálico é uma alteração neurológica secundária à doença dos vasos cerebrais, podendo ser hemorrágico ou isquêmico. É, hoje, uma das causas mais comuns de disfunção neurológica na população adulta, possui causas multifatoriais, sendo a idade e a hipertensão arterial sistêmica alguns dos principais fatores de risco não modificável e modificável, respectivamente. OBJETIVO: Analisar a produção científica acerca dos cuidados de enfermagem ao paciente com acidente vascular encefálico. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada durante o mês de junho de 2011, por meio de busca nas bases de dados eletrônicas LILACS e BDENF, utilizando-se os seguintes descritores: acidente cerebral vascular, cuidados de enfermagem, enfermagem, com o intuito de responder a seguinte pergunta norteadora: que cuidados de enfermagem são inerentes à assistência ao paciente com acidente vascular encefálico? Os artigos incluídos foram os publicados nos últimos doze anos (2000-2011), disponibilidade de texto na íntegra na internet e idioma em português. Foram encontrados doze artigos para análise. As informações advindas dos artigos foram registradas em um formulário. RESULTADOS: O envolvimento da família no cuidado e a provisão de educação sobre recuperação após acidente vascular encefálico foi tida como importante para uma melhor qualidade de vida, tanto para o paciente quanto para os familiares, observou-se também que as famílias que não tinham sofrido nenhum tipo de intervenção educacional eram disfuncionais; a mudança na altura da cabeceira da cama para trinta e quinze graus respectivamente esteve diretamente relacionada com a melhora do fluxo sanguíneo cerebral, tanto no lado afetado como do não afetado, houve melhora na saturação de oxigênio na posição sentada; a recuperação completa das sequelas esteve associada a vários fatores, como área cerebral atingida, idade, tempo entre os sinais e atendimento, e, após a fase aguda, o tempo de início das atividades de reabilitação. CONCLUSÃO: Percebeu-se, que na maioria das vezes tais cuidados foram prestados pelos familiares com pouca ou nenhuma orientação, fazendo com que aumentasse o risco de recorrência. Sugere-se desenvolvimento de novos estudos que investiguem a qualidade de vida dos pacientes com acidente vascular encefálico, além da necessidade de práticas seguras prestadas a tais pacientes, desde a promoção, prevenção e reabilitação da saúde.