INTRODUÇÃO: A mulher é mais vulnerável à epidemia por uma questão biológica. A genitália feminina fica mais exposta ao sêmen, ela é relativamente extensa, além de concentrar mais o HIV, o sêmen é ejaculado como um jato, proporcionando-lhe um melhor direcionamento do que o líquido vaginal, o qual é difundido por espalhamento, ficando, assim, em menor contato com a genitália masculina. Além disso, as infecções sexualmente transmissíveis, funcionam como facilitadoras da contaminação do HIV, são freqüentemente, mais assintomáticas nas mulheres do que nos homens. A vagina tem um pH bastante ácido, impróprio para que o vírus da AIDS sobreviva, mas, quando em contato com o sêmen, ele se torna alcalino, deixando assim o ambiente propício a infecções, tanto do HIV como de outras DSTs.OBJETIVOS: Identificar a produção científica sobre o comportamento de risco para a infecção pelo hiv em mulheres casadas. METODOLOGIA: Para a elaboração deste estudo, consultamos periódicos indexados ao SCIELO,LILACS, BIREME, através de uma pesquisa bibliográfica de artigos científicos, utilizando como palavras-chaves “vulnerabilidade”; “mulheres”; “HIV”, foram usadas isoladamente e em combinação para realização da pesquisa. Utilizamos 3 meses para a construção deste trabalho (Abril a Junho de 2012). Para isto, incluímos as publicações acerca do tema encontradas nos periódicos no período de 2008-2011. Foram excluídos artigos anteriores a 2008. A partir desta estratégia, foram lidos e selecionados 25 artigos que mais se aproximaram dos objetivos propostos. RESULTADOS: Dos 78 artigos do SCIELO,BIREME,LILACS sendo os descritores, “vulnerabilidade”; “mulheres”; “HIV” apenas 25 estavam nos critérios de inclusão, sendo 3 artigos de 2011, 12 de 2010, 5 de 2009, 5 de 2008. Os que seguiram critérios de exclusão eram inglês e anteriores a 2008. CONCLUSÃO: As mulheres casadas encontrava-se em situação de vulnerabilidade frente ao risco de contrair o HIV/Aids. Campanhas direcionadas a casais em união estável são necessárias e devem considerar os valores sociais que dificultam a adoção de práticas de prevenção dos indivíduos. Os dirigentes da área de saúde utilizem a mídia de forma consciente para o controle da epidemia, com ampliação das dimensões individuais, sociais, culturais e políticas dos sujeitos.