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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA- AÇÕES DA ENFERMAGEM
Relatoria:
RAFAELLA SATVA DE MELO LOPES GUEDES
Autores:
  • VIVIAN OLIVEIRA DE SOUZA
  • RENATA MELO GONDIM
  • EMANUELA ALQUERQUE DA SILVA
  • POLLYANNA DUTRA SOBRAL
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A parada cardiorrespiratória (PCR) vista por muitos como sinônimo de morte, já chega a alcançar índices de até 70% de sobrevida se as manobras de reanimação forem introduzidas precocemente. Para tanto é indispensável o preparo da equipe de enfermagem mediante tal situação. OBETIVO: Relatar as ações de enfermagem frente ao cliente em parada cardiorrespiratória em unidade de terapia intensiva (UTI). METODOLOGIA: estudo de natureza descritiva, acerca de um relato de experiência, com paralelo na revisão de literatura, buscando-se compartilhar vivência e aprendizado sobre as ações da enfermagem na PCR em UTI. DISCUSSÃO: O conhecimento teórico e as habilidades práticas das equipes de Suporte Avançado de Vida (SAV) estão entre os determinantes mais importantes das taxas de sucesso em reanimação cardiopulmonar no ambiente hospitalar. A enfermagem é, na maioria das vezes, a equipe que primeiro presencia a PCR no hospital, tendo, portanto, as primeiras ações nas manobras de ressuscitação cardiopulmonar. Ações básicas iniciais como identificação do ritmo de parada, posicionamento do cliente, colocação de prancha rígida em dorso, busca do carrinho de emergência e início das compressões torácicas são fundamentais para maiores chances de sucesso na reanimação mesmo antes da chegada da equipe médica. Além disso, as recomendações internacionais lançadas a cada 5 anos pela ILCOR(International Liaison Committee on Resuscitation) são evidências que devem ser seguidas. No entanto nem sempre todos os detalhes são seguidos, o que pode diminuir as chances de sobrevida do paciente. Tais fatos podem ser percebidos mesmo na rotina de uma UTI, onde na maioria das vezes, apesar de serem escolhidos os profissionais mais aptos a trabalhar numa unidade crítica, nem sempre estão capacitados a lidarem com circunstâncias estressantes e decisivas. CONCLUSÃO: É necessário um programa de educação permanente em UTI’s a fim de capacitar e atualizar a equipe de enfermagem nas intervenções em PCR, bem como elaboração de rotinas institucionais com orientações básicas a serem seguidas com o objetivo maior de alcançar maiores taxas de sobrevida após as intervenções.