Introdução: A parada cardiorrespiratória (PCR) acontece quando há uma hipóxia prolongada, levando uma súbita cessação do débito cardíaco e da circulação. O oxigênio não é fornecido para os tecidos, o dióxido de carbono não é transportado, o metabolismo tissular torna-se anaeróbico, e ocorrem acidoses metabólicas e respiratórias. Os sinais usados na identificação de uma PCR são: Ausência de pulso em grandes vasos, inconsciência, cianose e ausência de movimentos respiratórios. Objetivo: Analisar a importância da atuação e capacitação do profissional de enfermagem na parada cardiorrespiratória. Metodologia: Revisão crítica da literatura sobre o tema abordado no qual o material utilizado foi obtido por meio de pesquisa nas bases de dados disponíveis. Resultados: Considerando que na maioria das vezes o enfermeiro é o membro da equipe que primeiro se depara com a situação de PCR, este precisa possuir conhecimentos sobre atendimento de emergência, com tomada de decisão rápida e avaliação de prioridades. Assim, é necessário que o mesmo, esteja capacitado para treinar e gerenciar seu grupo durante o procedimento. Recomenda-se que o enfermeiro deva ser reciclado na execução das manobras do suporte básico de vida (ventilação artificial e compressão torácica), como também, no conhecimento/domínio do conteúdo existente no carro de emergência e manuseio do equipamento. Uma vez que, o papel deste profissional inclui a reanimação cardiorrespiratória contínua, monitorização do ritmo cardíaco e dos sinais vitais, administração de fármacos conforme orientação médica, registro do fato, notificação ao médico e relatar os acontecimentos aos membros da família. Portanto, a recuperação de um paciente em PCR depende de uma intervenção da equipe de modo organizado, rápido e vital. Assim sendo, após uma reanimação satisfatória, o enfermeiro precisa controlar rigorosamente os sinais vitais e parâmetros hemodinâmicos do paciente, estando atento a qualquer sinal de complicação. Conclusão: A capacitação sobre parada cardiorrespiratória se faz necessária, para que o enfermeiro com sua equipe atuem de forma eficaz durante o procedimento da RCP (ressuscitação cardiopulmonar), pois os pacientes que precisarão dos serviços destes profissionais terão tratamento adequado e apto para a sua recuperação.