O Ministério da Saúde (MS) implantou em 1999, a vacinação contra a gripe no Brasil, com o objetivo de proteger os grupos de maior risco contra as complicações da influenza. Apesar das drogas atualmente disponíveis para o tratamento da influenza, o MS considera a vacinação a melhor arma disponível para a prevenção da influenza e suas conseqüências na população idosa. A vacinação ocorre na forma de campanhas. O período de realização dessas campanhas deve anteceder o período de maior circulação do vírus na população acima de 60 anos, das diferentes regiões do país. Para conferir proteção adequada, a vacina deve ser administrada a cada ano, já que sua composição também varia anualmente, em função das cepas circulantes. O estudo propõe relatar a experiência vivenciada pelo grupo de alunos da disciplina Enfermagem Saúde Coletiva e professores na prática de vacinação contra Influenza a um grupo de idoso. O estudo ora apresentado é um relato de experiência de natureza descritiva, dos alunos e professores do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande/UFCG Campus de Cajazeiras/PB. Os participantes foram os 100 idosos cadastrados no grupo “Amigos de Irmã Fernanda”, que residem próximo da UFCG. A campanha de vacinação foi realizada no salão paroquial da igreja São José Operário. Antes de iniciar a administração dos imunobiológicos a população idosa foi informada sobre a importância da vacinação anualmente, dos seus benefícios como também as orientações necessárias sobre contra-indicações, reações adversas e reações vacinais. Durante o trabalho da equipe foi possível observar na triagem que uma boa parte dos idosos atendidos, não possuía cartão de vacina apesar de afirmares tomar a vacina todos os anos. Dos 100 idosos somente 52 compareceram para se vacinarem. Foi observado nos participantes que possuíam cartão a ausência do esquema vacinal anual da influenza e de outra vacina que fazem parte do calendário do idoso. A vacinação é o melhor instrumento disponível para a prevenção da influenza bem como suas conseqüências, refletindo assim redução no número de internações hospitalares, óbitos e conseqüentemente melhorando o processo saúde/doença da população na terceira idade. Sendo assim, com os resultados obtidos, constata-se a necessidade de uma maior mobilização a nível local por parte dos profissionais e gestores de saúde quanto à importância da vacinação contra influenza, bem como a ampla divulgação da mesma.