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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
PERFIL DO ALEITAMENTO MATERNO EM CRIANÇAS NO PRIMEIRO SEMESTRE DE VIDA NA CIDADE DE JOÃO PESSOA-PB
Relatoria:
MORGANNA GUEDES BATISTA
Autores:
  • ISOLDA MARIA BARROS TORQUATO
  • CÍNTIA BEZERRA ALMEIDA COSTA
  • ADRIANA MONTENEGRO DE ALBUQUERQUE
  • JANAÍNA VON SOHSTEN TRIGUEIRO
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O leite materno é fundamental para a saúde da criança, constituindo-se como o alimento essencial nos primeiros seis meses de vida devido aos benefícios físicos e emocionais comprovados em diversas pesquisas. Contudo, apesar do reconhecimento científico dessas vantagens as taxas de aleitamento materno ainda encontram-se aquém do que recomenda a Organização Mundial de Saúde, principalmente no que se refere à amamentação exclusiva. Objetivo: Identificar o tipo de aleitamento materno em crianças no primeiro semestre de vida usuárias do serviço de atenção básica do município de João Pessoa-PB. Metodologia: Pesquisa exploratório-descritiva com abordagem quantitativa realizada com 150 mães de crianças na referida faixa etária cadastradas na Estratégia Saúde da Família de João Pessoa. Utilizou-se um formulário contendo 10 perguntas objetivas, as quais contemplaram variáveis biosociodemográficas, assistenciais e relacionadas à amamentação. Os indicadores sobre a alimentação infantil foram obtidos a partir da técnica de Recordatório Alimentar de 24horas e a classificação do aleitamento materno baseou-se na Organização Mundial da Saúde. Utilizou-se o programa Excel 2007 cujos dados foram apresentados descritivamente sob a forma de gráficos e tabelas. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da UFPB sob protocolo nº0220. Resultados: Observou-se que 50,8% da amostra eram do sexo feminino e apresentavam idade inferior aos 4 meses (85,0%). Quanto ao padrão alimentar, 80,7% das crianças estavam amamentando. Destas 24,0% foram categorizadas em aleitamento materno exclusivo, 18,7% no aleitamento materno predominante e 38,0% em aleitamento materno complementado. O restante da amostra (19,3%) estavam completamente desmamadas. Cerca de 60,0% das mães mencionaram ter recebido algum tipo de informação. Sobre o tipo de estratégia educativa utilizada pelos profissionais de saúde percebeu-se que as exposições orais individuais foram as mais utilizadas (80,0%), sendo os profissionais de medicina e enfermagem os mais mencionados em relação às orientações ofertadas. Conclusão: Apesar da maioria das crianças estarem amamentando poucas encontravam-se em aleitamento materno exclusivo, ideal e preconizado para a faixa etária pesquisada. A cobertura de orientações e estratégias por parte dos profissionais de saúde pode ser melhorada a fim de dinamizar o interesse materno e com isso melhorar os índices de amamentação.