Paralisia Cerebral (PC) é uma encefalopatia crônica não progressiva que acomete o sistema nervoso em fase de desenvolvimento; causada por lesões ocorridas no encéfalo até os três anos de idade, desencadeando distúrbios de tônus, postura e motricidade, e também o sistema cognitivo. O atendimento domiciliário na Paralisia Cerebral é essencial para o processo de reabilitação das disfunções neuromotoras, sendo que para atividades serem realizadas com sucesso, o enfermeiro deve estabelecer comunicação com a equipe multidisciplinar responsável pelo cliente, assim como também com a família, para que haja promoção da sistematização do trabalho em equipe. O objetivo foi verificar o que a literatura diz a respeito do portador de PC e relacionar com os cuidados de enfermagem. Trata-se de uma revisão bibliográfica, sendo que a explicação de um problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos, podem ser realizadas independentemente ou apresentar-se como parte da pesquisa descritiva ou experimental. Diante dos dados investigados na literatura, notou-se em relação aos cuidados de enfermagem na PC que os mesmos são de grande relevância para o portador da doença e familiares, a fim de evitar possíveis agravos neurosensoriomotores e conseqüentemente manter a promoção e prevenção de possíveis doenças associadas ao quadro clínico. Portanto, os cuidados de enfermagem prestados na PC proporcionam benefícios biopsicosociais tanto para o cuidador quanto para o portador, com intuito de promover uma adequada qualidade de vida.