Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde a obesidade infantil vem aumentando no mundo inteiro, inclusive no Brasil, pois trata-se de uma doença complexa, caracterizada por excesso de tecido adiposo, determinado principalmente pela interação de fatores comportamentais. Objetivos: Realizar uma pesquisa bibliográfica sobre a influência dos hábitos alimentares na obesidade infantil, relacionando os hábitos alimentares com a prevalência de excesso de peso e avaliar a associação da obesidade com as práticas alimentares em crianças. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo-qualitativo com uma abordagem bibliográfica sobre periódicos publicados nas bases de dados Bireme, LILACS e SCIELO entre 2006 a 2010. Selecionaram-se inicialmente 29 artigos, dos quais somente 13 atenderam os crieterios de inclusão e exclusão propostos. Resultados: Foi possível notar que as práticas alimentares menos saudáveis, foram fortemente associadas à obesidade. Evidências disponibilizadas nas literaturas sugerem que, em se tratando de crianças, que a orientação dietética é fundamental, pois, determina a perda de peso controlada ou a manutenção do mesmo, para que o crescimento e desenvolvimento mantenham-se normais. Os estudos indicam que o adolescente obeso aos 13 anos de idade tem maior chance de ficar obeso na vida adulta. No entanto, hábitos como não tomar café da manhã, jantar consumindo grande quantidade calórica, ingerir uma variedade limitada de alimentos e preparações e em grandes porções, consumir em excesso líquidos leves mas calóricos e ter uma inadequada prática de alimentação precoce são prejudiciais e indutores de obesidade. Conclusão: A obesidade infantil é um sério problema de saúde pública, o enfermeiro dotado de praticas cuidativas deve sempre estimular praticas e hábitos de vidas saudáveis entre a população assistida afim de favorecer a prevenção contra a obesidade na infância e a melhoria da qualidade de vida.