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Anais - 14º CBCENF

Resumo

Título:
OS SENTIMENTOS E EMOÇÕES DE CRIANÇAS COM CÂNCER ATRAVÉS DO LÚDICO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
KAROLAINE CECILIO
Autores:
  • GISELLE DANTAS SENA
Modalidade:
Pôster
Área:
A enfermagem e o terceiro setor
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
O processo de tratamento do câncer infantil demanda um tempo considerável de hospitalização, no qual a criança é retirada de seu convívio e atividades habituais, além de ser submetida a procedimentos que são dolorosos e invasivos. Foi desenvolvido no Projeto Anjos da Enfermagem vinculado ao Instituto Anjos da Enfermagem, COREN-MT e COFEN. Trata-se de um estudo qualitativo descritivo realizado no Hospital de Câncer de Cuiabá, no período de julho de 2010 a março de 2011. Seu objetivo é descrever através de um relato de experiência da importância do lúdico e da expressão da emoção da criança que se encontra num processo patológico. A hospitalização pode comprometer o desenvolvimento normal da criança com câncer, devido à quebra de sua rotina anterior e ao processo de adaptação à nova realidade, podendo acarretar alterações físicas e mentais. Para intervir no processo saúde doença é necessário primeiramente compreender a expressão verbal e não verbal da criança, abrir espaço para que a mesma manifeste seu sentimentos e emoções. A atividade lúdica da criança, no contexto da internação hospitalar ressalta o valor da recreação enquanto instrumento de intervenção psicológica e elaboração do processo de adoecimento e de hospitalização. Nesse sentido, durante as atividades realizadas destacou-se o desenho, no qual a criança no desenvolvimento das suas atividades expressivas, o utiliza para materializar e tornar objetivas as suas emoções. O desenho como atividade expressiva propicia, portanto, a expressão do pensamento, das emoções, das necessidades, interesses e motivos para os comportamentos, integrando as experiências no plano da consciência. Portanto, o ser humano tem necessidade de expressar seus sentimentos /emoções, de modo que não deve ser visto apenas como um órgão doente, mas sim como um ser multidimensional que possui um habitat natural/cultural e, ao se compreender essa pluralidade, é possível realizar um cuidado proxêmico, proporcionando o bem estar ao outro de maneira ética.