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Anais - 14º CBCENF

Resumo

Título:
USO DE PRESERVATIVOS POR JOVENS UNIVERSITÁRIOS DA REDE FEDERAL DE CRUZEIRO DO SUL, ACRE
Relatoria:
ELLEN CRISTINA TAVEIRA DE SOUZA
Autores:
  • Maria José Francalino da Rocha
  • Adriana Octaviano de Moura Andrade
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética e legislação em enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução - A adolescência, juventude e as Infecções Sexualmente Transmissíveis são temas que vêm se destacando e preocupando, há algumas décadas, tanto educadores quanto os gestores de saúde. Objetivo - Descrever o uso de preservativos por discentes da Universidade Federal do Acre – Campus Floresta. Métodos - Estudo transversal com abordagem quantitativa, realizado no segundo semestre de 2010. Amostra probabilística constituída por acadêmicos, de ambos os sexos, regularmente matriculados nos cursos de período integral. Utilizado questionário estruturado com questões fechadas e abertas. A pesquisa contemplou as exigências éticas. O banco de dados foi constituído e analisado, estatisticamente, com a utilização do software Epi Info (version 3.5.8; 2008). Resultados - Dos 154 acadêmicos pesquisados, 60,4% eram mulheres e 39,6% eram homens. 77,9% já haviam iniciado a vida sexual, desses, 83,6% eram rapazes e 74,2 % eram moças. Quanto ao uso de preservativo, dos 120 acadêmicos que afirmaram ter vida sexual, 85,8% referiram que fizeram uso na primeira relação sexual e 76,7% relataram que utilizaram na última relação sexual. O principal motivo referido pelos universitários para a utilização do preservativo na primeira e na última relação sexual foi para evitar a gravidez e IST/AIDS (66,0% e 62,0% respectivamente). O motivo para o não uso do preservativo na primeira relação sexual foi: não esperava ter relação sexual (58,8%); confia no parceiro(a)/tem apenas um(a) para 23,5%. Na última relação sexual os principais motivos, relatados pelas mulheres, para o não uso foram: confia no parceiro, tem apenas um (44,4%); não gosta de usar (22,2%). Para o grupo formado por homens, 60,0% referiram que não sabiam onde/como conseguir e, 40,0% afirmaram confiar na parceira. Verificou-se que 50,8% relataram que usaria o preservativo por algum tempo em um relacionamento estável, 43,3% afirmaram que na falta do preservativo, em determinada situações, teriam a relação sexual assim mesmo e 60,8% referiram que já tiveram relação sexual sem usar o preservativo. Considerações Finais - Os resultados demonstram a necessidade de empenho multiprofissional, no que diz respeito à divulgação dos locais de obtenção do preservativo e ações que promovam e incentivem a continuidade do uso de preservativo. E ao mesmo tempo estimulem os jovens a ter uma atitude responsável, concernente à prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e gravidez não planejada.