INTRODUÇÃO: A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem visa qualificar uma atenção integral a população masculina. No que se refere às causas de morte que mais atingem o homem, as neoplasias malignas são bem significativas, com ênfase para as que acometem a pele, a próstata, a traqueia, os brônquios, os pulmões, o cólon, o estômago,o reto, o esôfago, a cavidade oral e as leucemias. Dentre essas, o câncer de próstata está entre os mais freqüentes. O Instituto Nacional de Câncer estima que a taxa de mortalidade por câncer de próstata passou de 6,31 para 13,93 de 1979 para 2006, um aumento de 120%. Os valores culturais e sociais característicos da população masculina fazem com que a procura pelo serviço de saúde por parte desses homens seja diminuída, ocorrendo apenas quando o seu estado geral está bastante comprometido, acarretando em um maior custo para o SUS e, sobretudo, sofrimento físico e emocional do paciente e de sua família.OBJETIVOS:O presente trabalho tem por objetivo ressaltar a importância das políticas públicas voltadas para a saúde do homem, na prevenção de neoplasias. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de natureza bibliográfica realizada nos meses de maio e junho de 2011, que teve como fonte de investigação, o Portal do Ministério da Saúde e artigos online publicados na Biblioteca Virtual de Saúde no período de 2008 a 2010. RESULTADOS:As neoplasias que geralmente acometem os homens apresentam evolução lenta, demodo que a mortalidade poderá ser evitada quando o processo é diagnosticado e tratado com precocidade. Geralmente os homens não realizam consultas preventivas, quando chegam a procurar um especialista, já estão doentes. Esta ausência nas consultas de rotina é atribuída ao excesso de trabalho, ao cansaço e aos inúmeros compromissos, ou até a questões culturais. Sabe-se que políticas foram criadas para essa população na área preventiva ou na promoção à saúde, porém pouco se tem feito.CONCLUSÃO: As ações em saúde devem resguardar as diferenças nas necessidades dessa população, sem discriminação. Assim faz-se necessário compreender o universo masculino, para que se promovam políticas públicas de saúde resolutivas. Os profissionais de saúde, o governo e as instituições de ensino necessitam organizar campanhas educativas baseando-se nas particularidades dos homens, visando aumentar a sua participação nas práticas de saúde e assim promover a melhoria da qualidade e expectativa de vida desses indivíduos.