Introdução: O aumento da longevidade e a redução das taxas de mortalidade, nas últimas décadas do século XX, mudaram o perfil demográfico do Brasil. Rapidamente, deixamos de ser um “país de jovens” e o envelhecimento tornou-se questão fundamental para as políticas públicas. O envelhecimento populacional tem mudado o perfil de adoecimento dos brasileiros, exigindo ações de maior ênfase na prevenção e tratamento de doenças crônicas não transmissíveis. A possibilidade de associação das duas doenças é da ordem de 50%. A HAS e o DM são doenças que apresentam vários aspectos em comum como a etiopatogenia, resistência vascular periférica aumentada e disfunção endotelial vascular, além de fatores de risco, como a obesidade, dislipidemia, sedentarismo, as mudanças propostas nos hábitos de vida, a cronicidade e complicações crônicas. Objetivos: Levantar a prevalência do diabetes mellitus e hipertensão arterial na população idosa. Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico da literatura brasileira por meio de busca nas bases de dados Medline, LILACS, na plataforma SciELO. As palavras-chave utilizadas foram: “diabetes”, “hipertensão”, “idoso”. Resultados: Dos 13 artigos catalogados, 10 apresentaram o DM e a HAS com alto índice de prevalência principalmente entre os idosos, tornando essas doenças fatores determinantes na morbidade e mortalidade dessa população. Estas doenças estão relacionadas a um estilo de vida inadequado e maus hábitos sociais e culturais característicos, que permanecem por um longo período ou mesmo a predisposição genética associado a esses fatores. O idoso também é mais suscetível ao surgimento dessas doenças, pelas alterações fisiológicas do processo normal do envelhecimento, que requerem maior atenção e cuidados com a prevenção das mesmas. Conclusão: São necessárias maiores ações de educação em saúde para essa população, de forma a orientar acerca da doença, fazendo com o que o paciente entenda o que é a hipertensão e o diabetes, quais são os fatores de risco, quais as restrições alimentares e sobre a necessidade da prática de atividades físicas bem como orientar o paciente acerca do tratamento medicamentoso correto de modo a evitar o surgimento de complicações crônicas e reduzir os fatores de risco modificáveis associados a essas doenças.