Introdução: Ao voltar o olhar da saúde para a população masculina percebe-se que as doenças cardiovasculares, indicam a segunda causa de morte e a maior incidência de mortalidade no ano de 2005. Nesse contexto, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem vem tentando qualificar a atenção à saúde da população masculina na perspectiva de linhas de cuidado que resguardem a integralidade da atenção, garantindo, sobretudo a promoção da saúde e a prevenção a agravos evitáveis. Objetivo: Investigar a atuação da enfermagem na prevenção de doenças cardiovasculares em homens. Metodologia: Trata-se de um estudo bibliográfico desenvolvido no Google Acadêmico, SCIELO e LILACS, utilizando-se os seguintes descritores: Saúde do homem; Doenças cardiovasculares; Enfermagem; Prevenção. Para tanto foram lidos 15 artigos científicos. Resultados: A Organização Mundial da Saúde (OMS) propõe uma abordagem de prevenção e controle integrados, em todas as idades, baseada na redução dos seguintes fatores de risco: hipertensão arterial, tabagismo, uso de álcool, inatividade física, dieta inadequada, obesidade e hipercolesterolemia. A elevada prevalência desses fatores para doenças cardiovasculares reforça a importância de políticas públicas voltadas para a redução destes. Deve haver a implementação de intervenções capazes de detectar mudanças no perfil de risco, identificar grupos expostos, nortear e avaliar o impacto de estratégias de prevenção. Como instrumento importante para a prevenção das doenças cardiovasculares em homens, destaca-se a Estratégia Saúde da Família, capaz de atuar no monitoramento dos fatores de risco na população masculina. Já que os homens pouco freqüentam os serviços na atenção básica, deve-se utilizar das visitas domiciliares e da integração dos Agentes Comunitários de Saúde às comunidades para a detecção de situações de risco e implementação de propostas de ação específica. Conclusão: Os profissionais de enfermagem tem papel importante na prevenção de doenças cardiovasculares em homens, pois como profissionais da Estratégia de Saúde da Família, conhecem a população adscrita na área de abrangência de sua equipe, e podem articular ações de prevenção, por meio da detecção precoce dos fatores de risco e atuação sobre os mesmos, utilizando-se dos pilares da atenção básica, que são visitas domiciliares, interação e vínculo, que induz a população masculina a maior aceitação dos serviços de saúde.