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Anais - 14º CBCENF

Resumo

Título:
PERCEPÇÃO E ATITUDES DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NA PRÁTICA DO AUTOCUIDADO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA
Relatoria:
RAIANE ALMEIDA SILVA
Autores:
  • AFFONSE HENRIQUE COELHO COTTING
  • AMANDA GOMES CABRAL
  • TEÓGENES DE OLIVEIRA
  • MARISMAR FERNANDES DO NASCIMENTO
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
A enfermagem e o terceiro setor
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Na população feminina, o câncer de mama tem seu aumento expressivo, apesar de apresentar um dos mais altos potenciais de detecção precoce. Os profissionais de enfermagem estão em contato direto com a população feminina trabalhando com a prevenção e fomentando práticas para o diagnóstico precoce da doença. A equipe de enfermagem como parte integrante da comunidade deve ter em mente que o cuidado e a atenção dispensados ao outro devem ser equivalentes ao cuidado com si próprio, enquanto ser, também necessita de cuidado. O autocuidado e bem-estar são elementos importantes para desempenhar um trabalho eficiente e qualificado. Objetivo: conhecer a percepção e atitudes de profissionais de enfermagem na prática do autocuidado na prevenção do câncer de mama. Métodos: Estudo quantiqualitativo, descritivo, realizado com 81 profissionais de enfermagem que atuam na rede básica de saúde do município de Petrolina-PE. A coleta de dados foi realizada de setembro a dezembro de 2010, utilizando-se de um questionário auto-aplicável. Para análise dos dados quantitativos foi utilizado o programa Epinfo 2008 e os dados qualitativos foram discutidos à luz da estatística descritiva após serem tabulados e organizados em categorias. Resultados: das profissionais avaliadas, 66,7% eram técnicas de enfermagem e 33,3% enfermeiras. Entendem o câncer como um crescimento celular desordenado com características malignas e reconhecem a importância do diagnóstico precoce, citam os fatores ambiental/comportamental, a predisposição genética como os principais determinantes de risco para o desenvolvimento desse câncer. No tocante à prática do autocuidado, tanto para o auto-exame como para o exame clínico das mamas, a maioria das profissionais referem que realizam raramente ou às vezes e não mencionam nenhuma dificuldade para adesão nessas práticas. Percebe-se que o conhecimento a respeito do que seja câncer e os seus fatores de risco adquirido no cotidiano da sua profissão não impõe nas profissionais de enfermagem a adesão de uma prática de autocuidado mais efetiva. Conclusão: Estudo revela uma grande inconsistência entre o saber e o fazer, pois muitas profissionais que adquirem conhecimentos e atitudes favoráveis sobre prevenção não as incorporam no cotidiano do cuidado à própria saúde. Emerge, portanto, a necessidade de investir em programas educativos que estimulem a prática preventiva e de promoção da saúde entre profissionais de enfermagem.