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Anais - 14º CBCENF

Resumo

Título:
ALEITAMENTO MATERNO: UMA ANÁLISE SOBRE SEUS IMPEDIMENTOS
Relatoria:
ALANA MIRELLE COELHO LEITE
Autores:
  • JOAO RILDAMAR DE ANDRADE
  • ANGELA VALERIA XAVIER DE FRANÇA
  • MICHELAINY VICENTE GOMES
  • DANIELLA AMARANTE LIMA
Modalidade:
Pôster
Área:
A enfermagem e o terceiro setor
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O aleitamento materno é uma prática saudável amplamente difundida pelos órgãos de saúde de todo o mundo. A orientação é que nos primeiros seis meses de vida a criança seja amamentada exclusivamente. Vários fatores têm contribuído concretamente para a baixa freqüência da prática de aleitamento materno atual, e entre elas a dificuldade enfrentada pelas mulheres quanto ao acesso aos serviços especializados, com profissionais qualificados para atendimento à mãe e ao seu filho, nesta fase de vida, após a alta hospitalar. Objetivos: Analisar que fatores mais exercem influência na adesão ao aleitamento materno exclusivo a partir da construção do perfil das puérperas atendidas em uma maternidade no interior do Estado de Pernambuco. Metodologia: Trata-se de um estudo descrtiivo-analítico do tipo transversal com abordagem quantiquantitativa. A coleta de dados se deu a partir da elaboração e aplicação de questionário com dados referentes aos dados sócio-demógráficos e relativos ao parto apresentado pela puérpera. A amostra do estudo foi composta de 100 mulheres que pariram entre os meses de Julho e Setembro do ano de 2007. Resultados: Percebemos que 66% das mulheres tinham entre 20 e 29 anos, 64% eram donas de casa, 52% apresentavam baixa escolaridade e 42% apresentavam baixa renda familiar, fatores que implicavam diretamente na melhor aceitação de informações a respeito do aleitamento materno. Vimos também que 94% realizaram pré-natal, no entanto apenas 58% foram orientadas quanto ao aleitamento materno e tipo de parto. Além dos fatores relacionados ao grau de escolaridade e renda familiar, percebemos que as mulheres que tiveram seus partos do tipo cesáreo criavam mais resistência para o ato da amamentação exclusiva, sempre apresentando um discurso repleto de mitos e significados negativos a respeito do hábito de amamentar. Para as mulheres cesariadas 46% apresentaram resistência às orientações, enquanto que as de parto normal apenas 22%. Conclusão: Embora os serviços de atenção básica tenham se tornado cada vez mais eficientes, é possível concluir pelos dados expostos acima que as orientações referentes ao pós-parto ainda não são discutidas amplamente pelo pré-natal e que aspectos financeiros e de nível de instrução ainda afetam à compreensão sobre hábitos saudáveis, como por exemplo a amamentação exclusiva, porém o fato que mais agrava a baixa adesão das mulheres é o parto cesáreo, muito pelos efeitos pós-operatórios apresentados pelas mulheres.