Introdução: O conhecimento de determinantes de saúde de uma população é de fundamental importância para o planejamento e a implementação de estratégias efetivas de melhoria das condições de saúde. A identificação dos determinantes da morbimortalidade tem contribuído significativamente para elaboração de planejamento e assistência adequada (FRICHE et al., 2006). Nesse contexto, a área materno-infantil se constitui em importante parâmetro para avaliação das condições de vida e saúde de uma população, indicador da adequação da assistência obstétrica e neonatal, bem como do impacto de programas de intervenção nessa área. Objetivo: Este estudo bibliográfico teve como objetivo relacionar a mortalidade infantil de acordo com o perfil clínico epidemiológico. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica em artigos e periódicos nacionais, legislação vigente, em manuais do Ministério da Saúde, nas bases de dados SCIELO (Scientific Electronic Library Online), sendo importante para a elaboração deste estudo o valor informativo dos materiais. Resultados: A análise da assistência médica prestada às crianças falecidas é um fator importante na investigação de óbitos infantis, presumindo-se que as adoções de medidas efetivas de saúde na redução da mortalidade infantil proporcionariam a redução dos óbitos potencialmente evitáveis por aquelas medidas (FORMIGLI, V. L. A. et al, 1996). “Serviços de saúde de boa qualidade, acessíveis e eficazes, se não forem capazes de intervir no processo desencadeante da doença, deveriam sê-los, pelo menos, no reconhecimento precoce e tratamento adequado” (Hartz ZMA,1996). O acompanhamento pré-natal é essencial para uma gravidez sadia, sendo importante para a identificação e redução de muitos problemas que podem afetar a mãe e o bebê. A ausência ou não realização destes exames pode acarretar em situações de risco que poderiam ser previamente identificadas e solucionadas durante um acompanhamento adequado. (Martins EF, Velásquez-Meléndez, 2004; SCHOEPS, D. et al 2007) Conclusão: Através desta revisão bibliográfica concluímos que é de extrema importância a intervenção a fim de prevenir causas de mortalidade neonatal precoce, conscientizar as mães para que tenham maior cuidado com sua a saúde e a do bebê. É necessário que se invista na capacitação dos profissionais de saúde e na melhoria das qualidades de registros de óbitos, pois é a adequada notificação destes, que possibilitará a criação de programas preventivos mais eficazes.