A ruptura prematura pré-termo das membranas amnióticas é uma complicação obstétrica observada em cerca de 3% das gestações e tem como principal repercussão o majorar das taxas de nascimentos prematuros, respondendo por até um terço destes. O olhar atual sobre a amniorrexe remota ao termo e a entende como o produto final de uma complexa e multifatorial rede de processos patológicos que podem co-existir em uma mesma paciente. Portanto quais seriam as causas mais freqüentes de amniorrexe prematura que tem levado às gestantes procurar uma Maternidade de alto risco? As gestantes têm comparecido à Maternidade de alto risco, após ter ocorrido amniorrexe prematura, conseqüente a problemas que muitas vezes não foram identificados no acompanhamento pré-natal ou por desorientação da própria gestante. Diante disso, observou-se a necessidade de investigar e conhecer as possíveis causas que tem contribuído para a ruptura prematura de membranas, fazendo uma relação com o acompanhamento pré-natal, desta forma, analisar qual fator de risco tem ocasionado mais casos de amniorrexe prematura. Trata-se de uma pesquisa de natureza descritiva com abordagem quantitativa. A amostra foi constituída pelos dados dos indicadores da natalidade por prematuridade no município de Aracaju no ano de 2004 registrados no DATASUS, não foi enviado ao comitê por ser dados de domínio publico. Espera-se que os resultados desta pesquisa possam gerar conhecimento e que permita o entendimento da imensa procura dessas gestantes à Maternidade de Alto Risco apresentando amniorrexe prematura e dessa forma, ajudar as instituições de saúde. Em síntese, a ruptura prematura pré-termo das membranas ovulares representa um importante problema de saúde pública, uma vez que na maioria dos casos determina o nascimento prematuro e outras graves conseqüências tanto maternas quanto neonatais.