A gravidez precoce tornou-se um problema de saúde publica em todo o Brasil, ela pode estar relacionada com diferentes fatores, como estrutura familiar, formação psicológica e baixa estima. As adolescentes que iniciam vida sexual precocemente ou engravidam nesse período, geralmente vem de famílias cujas mães se assemelham a essa biografia. A grande maioria não tem condições financeiras nem emocionais para assumir a maternidade, onde muitas delas fogem de casa e quase todas abandonam os estudos, por conta da falta de estrutura adequada das escolas, o que resulta conseqüências gravíssimas para seu futuro profissional. Para muitos desses jovens não há perspectiva no futuro, não há planos de vida. Somado a isso, a falta de orientação sexual e de informações pertinentes, a mídia que passa aos jovens a intenção de sensualidade, libido, beleza e liberdade sexual, além da comum fase de fazer tudo por impulso, aumenta ainda mais a incidência de gestão juvenil. Os riscos de complicações para mãe e a criança são consideráveis quando o atendimento médico pré-natal é insatisfatório. Isso ocorre porque, normalmente, a adolescente costuma esconder a gravidez até a fase mais adiantada, impedindo uma assistência pré-natal desde o início da gestação. É muito comum também o uso de bebidas alcoólicas e cigarros o que aumenta os riscos de surgimento de problemas. Ainda existe possibilidade de gestações sucessivas, o risco de aborto provocado e as dificuldades para a amamentação. O objetivo desse estudo é conscientizar a população jovem sobre a gravidez precoce e os problemas advindos dela. Trata-se de uma revisão de literatura, junto as bases de dados LILACS, Scientific Electronic Library Online, com os descritores: gravidez precoce; adolescente; saúde publica, no período de 2000 a 2010. Foram utilizados 9 artigos de periódicos. Os artigos analisados apontam a necessidade de mais diálogo entre os pais, os professores e os próprios adolescentes, como forma de esclarecimento e informação. Mas o que acontece é que muitos pais acham constrangedor ter um diálogo aberto com seus filhos, essa falta de diálogo gera jovens maus instruídos que iniciam a vida sexual sem o mínimo de conhecimento. Conclui-se que a gravidez entre adolescentes deve ser encarada como um problema não apenas médico, mas de toda a sociedade, com a participação da família, serviços médicos e instituições, tanto governamentais como não-governamentais, no combate a gravidez precoce e indesejada.