Anais - 14º CBCENF
Resumo
Título:
O SENTIMENTO VIVENCIADO PELO ENFERMEIRO DA UNIDADE DE EMERGÊNCIA
Relatoria:
REJANE DA CONCEIÇÃO XAVIER VELOSO
Autores:
- Mariana Brito Vieira de Almeida
- Natália dos Santos Freitas Maues
- Natália Carvalho de Jesus
- Carleara Ferreira da Rosa Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
A enfermagem e o terceiro setor
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Vivemos em século em que o planeta encontra-se desgastado pelas ações humanas, e os desastres naturais tornaram-se uma realidade cada vez mais freqüente, século este em que a violência no trânsito e nas ruas sobe em níveis catastróficos. Como consequência, observamos que as emergências dos hospitais ficam lotadas por pessoas que necessitam de assistência emergencial. Frente a essa demanda de pessoas a serem atendidas, destacamos o profissional de enfermagem, inserido na equipe multiprofissional de saúde, que mesmo diante das adversidades, tenta prestar ao seu cliente uma assistência humanizada. Quando enfocamos os profissionais de enfermagem que atuam no serviço de emergência, percebemos que nem sempre eles conseguem realizar seu trabalho da maneira mais adequada, podendo causar-lhes um sentimento de incapacidade e impotência de não terem prestado a assistência de enfermagem aos seus clientes. Objetivo: Identificar, através de pesquisa bibliográfica, quais os sentimentos vivenciados pelos enfermeiros que atua em serviços de emergência hospitalar. Metodologia: Trata- se de um estudo qualitativo, do tipo revisão de literatura. Para seleção dos artigos utilizamos como critérios de inclusão: os artigos disponíveis na íntegra em português, com recorte temporal entre 2007 e 2010, adesão aos temas “enfermeiro” e “emergência”. Resultados: Foram selecionados seis artigos, de acordo com a metodologia proposta. Dentre os artigos lidos, emergem os seguintes sentimentos vivenciados pelos enfermeiros entrevistados: medo, angustia, estresse, cansaço, esgotamento, impotência e, sobretudo revolta pela sobrecarga e limitações de recursos que podem até acarretar na morte do cliente. Os entrevistados demonstraram esses sentimentos ruins, porém afirmavam estar conscientes da importância da humanização no cuidado. Os enfermeiros das unidades de emergência dos artigos selecionados, apresentaram um nível médio de estresse e o principal motivo são as condições de trabalho para o desempenho das atividades técnicas e administrativas Conclusão: Em um ambiente repleto de pessoas com estresse pós-traumático e desordem psicológica espera - se que o enfermeiro transforme seu conhecimento técnico - científico em cuidado humanizado, entretanto devemos entender que este profissional muitas vezes esta submetido a condições extremas de trabalho, nem sempre sendo possível ser realizada a melhor assistência, mesmo sendo de sua vontade.