Anais - 14º CBCENF
Resumo
Título:
O ENFERMEIRO DIANTE DE PACIENTES IMPOSSIBILITADOS DE REALIZAREM TERAPÊUTICAS ONCOLÓGICAS
Relatoria:
MARCELA DA MATA ATROCH
Autores:
- Juliana Tallyta Silva de Lima
- Paula Elizabeth Celerino Silva
- Fabricya Cavalcante dos Santos
Modalidade:
Pôster
Área:
A enfermagem e o terceiro setor
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Embora seja descrito em termos gerais, o câncer não consiste em uma doença única com causa única; pelo contrário, é um grupo de doenças distintas, com diferentes causas, manifestações, tratamento e prognósticos. Onde se reveste de estigmas, estando quase sempre acompanhada a uma sentença de morte, podendo ocorrer, de forma súbita, em algum momento da vida de uma pessoa que arduamente encontra-se preparada para receber um diagnóstico que venha a intervir em seus hábitos, costumes, integridade física e ciclo biológico. E é neste cenário de disparidade com relação à morte que se encontram os profissionais de enfermagem, vivendo em constante desafio, uma vez que diariamente permanecem em conflito, lutando pela vida e contra a morte, tomando para si a responsabilidade de salvar, curar ou aliviar, procurando sempre preservar a vida, já que a morte, na maioria das vezes, é vista por estes profissionais como uma falha, sendo, desta forma, duramente combatida. OBJETIVO: Analisar, na literatura pertinente, a temática sobre o papel de enfermeiros diante pacientes fora de possibilidades terapêuticas oncológicas. METODOLOGIA: Trata-se de um levantamento bibliográfico de artigos científicos coletados nos sites de busca BIREME, SciELO, LILACS, MEDLINE e PUBMED. Selecionamos 23 artigos, dentro da temática: terapia oncológica, o papel do enfermeiro e a relação do enfermeiro, paciente e familiar. RESULTADOS: Encontramos 19 artigos na abordagem qualitativa (87%), 1 no estudo quantitativo (4,3%) e 2 no quantiqualitativo (8,7%). Nota-se que o cuidado á pacientes terminais é uma experiência desgastante e sofrida dependendo da relação entre o enfermeiro, a família, o cliente e a natureza e expansão da doença. CONCLUSÃO:Diante do exposto na revisão bibliográfica de literatura referente ao tema, foi evidenciada falta de preparo destes profissionais de saúde para o entendimento da morte e o morrer. Impõe a estes momentos de perplexidade distantes dos pacientes em iminência de morte e seus familiares, dificultando as tomadas de decisão e abordagem. Desta forma uma boa interação do enfermeiro com paciente terminal traz amplo benefício no sentido de manter uma relação satisfatória promovendo sentimento de confiança, alta estima e autonomia integrada da melhor maneira para ambos. Cabendo ao profissional enfermeiro compreender a importância das relações interpessoais envolvidas neste processo de morte e morrer utilizando de um olhar ético e humano ao paciente terminal.