INTRODUÇÃO: A qualidade do ar que as pessoas respiram apresenta uma grande influência na qualidade de vida delas. Em centros urbanos, mais de 80% do tempo é passado em ambientes internos. Em unidades de saúde, a qualidade do ar pode exercer influência direta no tempo de recuperação dos pacientes e na ocorrência de infecções hospitalares. OBJETIVO: Foi avaliar a qualidade do ar interno em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um Hospital de Três Lagoas - MS. METODOLOGIA: Utilizou-se para medição de temperatura (C), umidade relativa do ar (%) e velocidade do ar (m/s) um medidor da marca TSI; e para a medição de dióxido de carbono utilizou-se um amostrador com leitura por meio de sensor infravermelho não dispersivo, com escala de 0 a 9.999 ppm (partes por milhão), marca TSI. RESULTADOS: Nas coletas realizadas obtivemos os valores máximos de 0,17 m/s para a corrente de velocidade do ar, temperatura de 24,8°C, umidade relativa do ar de 54,7% e respectivamente 637 e 632 ppm para a concentração de dióxido de carbono nas duas coletas realizadas. Os resultados demonstraram estar de acordo com o padrão de normalidade recomendados pela legislação vigente.CONCLUSÃO: As características do ar interior da UTI estudada respeitaram a legislação vigente nas coletas realizadas, o que proporciona conforto aos pacientes e profissionais de saúde usuários do local, bem como minimiza infecções/reinfecções hospitalares e os sintomas da SED (Síndrome de Edifícios Doentes).