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Anais - 14º CBCENF

Resumo

Título:
O PAPEL DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA AOS FISSURADOS LÁBIO-PALATAIS
Relatoria:
CASSIA REGINA DA SILVA
Autores:
  • Mayara Caroline Ribeiro Antonio
  • Danieli Trianoski
  • Sônia Regina Jurado
  • Gisele Garcia Moreira
Modalidade:
Pôster
Área:
A enfermagem e o terceiro setor
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
As fissuras labiopalatinas são malformações congênitas que ocorrem entre a 4ª e 9ª semana do período embrionário, devido à falta de fusão dos processos maxilar e médio-nasal. Estima-se que, na população de raça branca, haja uma freqüência de fenda labial, associada ou não à fenda palatal, na proporção de 1/1000 nascidos vivos. O indivíduo portador de fissura lábio-palatina apresenta diversos distúrbios decorrentes das alterações anatômicas e funcionais. Neste contexto, a família vivencia um processo de luto diante do nascimento de uma criança com malformação. As primeiras preocupações se relacionam à sobrevivência da criança, sua alimentação e à deformidade estrutural. O presente estudo objetivou mostrar a importância do profissional de enfermagem ao longo do tratamento e da reabilitação de crianças que nascem com fissuras lábio-palatais. Realizou-se um estudo de revisão bibliográfica nas bases de dados LILACS e SCIELO, referente aos últimos dez anos, utilizando-se os seguintes descritores “fissura lábio-palatal”, “cuidados de enfermagem” e “tratamento”. Foram encontrados oito artigos científicos sobre a referida temática. Os trabalhos estudados apontam que a maior satisfação percebida pelo profissional de enfermagem é a assistência direta ao paciente e família, pois exige envolvimento e maior disponibilidade de tempo. Ademais, sabe-se que o tratamento do fissurado é um processo longo e o profissional de enfermagem além de prestar uma assistência humanizada, tem um envolvimento emocional com a díade paciente/família. A literatura também revela a falta de preparo que se inicia na graduação e, posteriormente, na própria instituição que trata de pacientes com fissuras lábio-palatinas, pela ausência de um programa de treinamento dentro de um sistema de educação continuada que possa contemplar não apenas o preparo técnico, mas também, a explicitação dos sentimentos experienciados pelos profissionais de enfermagem na assistência ao portador de malformação congênita lábio-palatal. Assim, o enfermeiro deve prestar uma assistência dentro de uma visão holística ao paciente com fissura lábio-palatal, para que assim, os aspectos biopsicossociais da assistência possam ser atendidos. Além disso, a atendimento ao fissurado deve ser multidisciplinar, visando proporcionar as condições para que o paciente tenha acesso às especialidades necessárias à sua melhor evolução e os familiares recebam orientação para participar deste tratamento de forma favorável.