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Anais - 14º CBCENF

Resumo

Título:
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NA ROTINA DOS ENFERMEIROS: VIOLÊNCIA OCULTA AO ATENDIMENTO
Relatoria:
PAULA DANIELLA DE ABREU
Autores:
  • Thiago Henrique Lopes e Silva
  • Viviane Rolim de Holanda
  • Maria Amélia de Souza
  • Eliane Rolim de Holanda
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética e legislação em enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Nos últimos anos a criança vem sendo alvo da mídia brasileira e destaque em programas jornalísticos, tal audiência ocorre em razão a fatos lamentosos de violência, abuso e exploração infantil. Ações imprudentes e negligentes que antes eram restritas ao lar e pouco conhecidas, hoje, são de grande debate critico no meio social. Assim, o direito da criança, aos poucos, está sendo interesse de concretização e são explanados em disposições que citam os artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com base em artigos científicos retirados da biblioteca virtual de saúde, informações colhidas no Estatuto e observações no âmbito hospitalar. A coleta dos dados ocorreram no período de março a junho do corrente ano.Objetivo: Divulgar a importância da utilização do instrumento de notificação, para o controle da violência contra crianças e adolescentes.Discussão e Resultados: É verídico o descaso de muitos profissionais de saúde na execução dos requisitos propostos pelo Estatuto, provavelmente por falta de conhecimento acerca desse instrumento. É relevante a atuação dos direitos, tanto quanto, um plano de divulgação acessível à sociedade, através de freqüentes discussões. Os enfermeiros devem notificar os casos de violência contra crianças para que esses sejam registrados e postos como fonte de dados epidemiológicos, além disso, temos que conhecer os aspectos éticos, legais e morais relacionados à negligência desse ato. Considerações Finais: Ratificamos a falta de adesão da maioria dos enfermeiros às normas do Estatuto, diminuindo, assim, as chances de privar menores, impotentes perante a sociedade, de todos os tipos de violência. A equipe de saúde precisa reconhecer a sua importância no combate à violência infantil, o atendimento precisa ir além dos procedimentos de enfermagem, passar a ser holístico e não negligente.