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Anais - 14º CBCENF

Resumo

Título:
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA A PREVENÇÃO DE HIV/AIDS NA POPULAÇÃO IDOSA – UMA REVISÃO
Relatoria:
LUCIANA DE SOUSA DA COSTA
Autores:
  • Silvana Barbosa Pena
  • Drielie Katiusca Botacio
  • Kelly Ribeiro Fernandes
  • Luana da Paz Bonfim
Modalidade:
Pôster
Área:
Empreendedorismo
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O Brasil não se preveniu quanto ao aumento da população idosa sexualmente ativa. Este fato acarretou num grande desafio, pois este segmento populacional está desprotegido de situações que não existiam na fase da vida onde eram considerados “ativos e reprodutores”, fazendo com que surja uma face oculta de infecção por HIV na sociedade, é o “envelhecimento” da doença. Até o diagnóstico da doença é um tanto complexo entre os idosos. Primeiramente pelo fato de que muitos profissionais raramente consideram doenças sexualmente transmissíveis - HIV/AIDS – na velhice, devido a uma gama de estereótipos e preconceitos, o que torna o idoso vulnerável ao HIV. No Brasil, de 1980 a junho de 2005, foram registrados 31356 casos de AIDS em pessoas com idade igual ou superior a 50 anos de idade. Levando em consideração esses dados é necessário que estudantes e profissionais de enfermagem saibam intervir frente à prevenção do HIV/AIDS na terceira idade, garantindo um atendimento humanizado e uma assistência de qualidade. Objetivo: Realizar uma pesquisa bibliográfica sobre a temática com a finalidade de auxiliar estudantes e profissionais de enfermagem a obter conhecimentos para que contribuam diretamente para a prevenção de HIV/AIDS na população idosa. Metodologia: Realizou-se uma ampla revisão da literatura, utilizando o Ministério da Saúde e a BVS como base de dados, com os descritores “Prevenção, AIDS, Idoso”, no período de 1999 à 2010, onde foram encontrados 84 artigos, caracterizando 9 artigos a amostra. Resultados: As intervenções de prevenção dirigidas aos idosos devem focar a estimulação ao acesso e utilização correta dos preservativos masculino e feminino e a lubrificantes; testagem, diagnósticos e tratamento; inclusão da prevenção de DST-HIV/AIDS na rede de Atenção Básica; realização de trabalhos preventivos pelas organizações da sociedade civil e do protagonismo; articulação intra e intersetoriais para a garantia de ampliação e continuidade das ações; acolhimento sem discriminação, independente da sua atividade profissional, orientação sexual ou estilo de vida. Conclusão: Este trabalho revelou a magnitude da epidemia, fortalecendo o conhecimento produzido como significativo para a compreensão da AIDS como problema de Saúde Pública. Assim sendo é urgente tomar medidas efetivas e imediatas de modo a evitar esta tendência crescente da incidência da Infecção HIV entre a nossa população idosa, o que cabe principalmente aos estudantes e profissionais de enfermagem.