Introdução Segundo o Ministério da Saúde (2006) a adolescência é considerada como a fase submergida entre os 10 e os 19 anos, durante esse período, ocorrem mudanças marcantes na vida do indivíduo. As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são tidas como um grave problema de saúde pública por afetarem muitas pessoas, em especial a população jovem. O vírus da Hepatite B pode ser transmitido através do parto, transfusão sanguínea, relação sexual desprotegida entre outros. A Hepatite tipo B é uma doença frequente, de importância clínica e que ocorre no mundo inteiro, sendo de 50 a 100 vezes mais infeccioso do que o HIV. O objetivo deste trabalho foi causar uma reflexão junto aos adolescentes, de 15 á 17 anos de um programa pro-jovem da cidade de Dourados-MS sobre prevenção das DSTs com foco em hepatite B. A metodologia utilizada diz respeito à teoria da problematização em oficina educativa, com recursos áudio visuais, próteses, preservativos e resumos de pesquisas cientificas para nortear a discussão sobre o tema da e Hepatite B abrangendo desde a temática gênero, até as possíveis consequências de uma contaminação por essa DST, buscando identificar o conhecimento prévio dos adolescentes sobre o tema abordado bem como conceitos errôneos e “tabus” a cerca do assunto. Os resultados identificados foram satisfatórios e diz respeito à receptividade dos alunos, participação e interação com o grupo, e principalmente ao convite para o retorno com aprofundamento neste assunto bem como a sugestão de outros temas. Concluindo nota-se a necessidade de mais intervenções neste sentido, pois o sexo entre os adolescentes, na maioria das vezes é feito sem as orientações e prevenções necessárias para uma vida sexual satisfatória haja vista a intervenção dos valores relacionados a representações de gênero transmitidas, que colaboraram para intensificar esta problemática, sendo ainda necessária a participação não só de enfermeiros e professores, mas também da família.