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Anais - 14º CBCENF

Resumo

Título:
ARRANJOS FAMILIARES E DOENÇA CRÔNICA NA INFÂNCIA: ESTRATÉGIAS NO CUIDADO DE ENFERMAGEM
Relatoria:
WALNIZIA KESSIA BATISTA OLEGÁRIO
Autores:
  • SIMONE ELIZABETH DUARTE COUTINHO
Modalidade:
Pôster
Área:
A enfermagem e o terceiro setor
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A hospitalização infantil é um evento de alteração significativa na dinâmica dos arranjos familiares, devido aos fortes vínculos que caracterizam a relação criança-família. O modo como a doença é entendida depende das percepções, apoio, suporte e da habilidade que a família possui no enfrentamento da situação. Assim, a assistência de enfermagem deve ser orientada para a prática do cuidado integral ao binômio criança-família, sendo ela pertencente a todo um contexto sócio-cultural. A não continuidade do cuidado ao binômio traz uma lacuna na assistência, modificando a dinâmica familiar devendo ser contemplado no cuidado. Objetivou-se analisar as estratégias de avaliação do cuidado de enfermagem aos arranjos familiares na condição crônica de criança e adolescentes. Trata-se de uma revisão sistemática, norteada pela pergunta: “Quais estratégias de avaliação a enfermagem tem utilizado para compreender os arranjos familiares diante da condição crônica de crianças e adolescentes”? Os artigos foram retirados da base de dados BVS, com acesso pelos descritores: doença crônica; criança hospitalizada e família. Os resultados mostram que as famílias não recebem o cuidado adequado da equipe assumindo papel de responsabilização para com a criança. A relação família-profissional é objetiva e formal, a assistência não engloba as necessidades da criança hospitalizada, comprometendo a assistência ao binômio, o cuidado de enfermagem não foca de forma direta e objetiva aos arranjos familiares em situação crônica. Achamos como estratégias: manter boa relação com o familiar, propor informações, opiniões, retirar dúvidas; incentivar narrativas de doença; elogiar e motivar apoio e força familiar; estimular a busca de recursos na comunidade e desenvolvimento dos cuidados; avaliar impacto psicossocial da hospitalização sobre a criança e família; apoiar às iniciativas considerando os contextos físicos, socioeconômicos, culturais, espirituais identificando suas necessidades. Concluímos que as intervenções do cuidado de enfermagem não possuem estratégias focalizadas, seja de apoio ou avaliação as repercussões dos possíveis arranjos familiares pela qual a família passa no enfrentamento desta condição numa criança e adolescente. A intervenção próxima evidenciava quanto ao assistir a família em suas dúvidas, dar apoio às iniciativas e oferecer constante estímulo no desenvolvimento dos seus cuidados, não perdendo de vista contextos físicos, socioeconômicos, culturais e espirituais.