A AIDS é uma doença que acarreta dilemas éticos, devido as suas características clínicas, sociais e epidemiológicas, com isso necessita-se que o profissional envolvido no tratamento dos pacientes com esta patologia desenvolva interações pautadas na ética. É urgente a construção de uma nova consciência moldada em princípios éticos, capaz de esclarecer os profissionais sobre sua atitude frente a um paciente com HIV, visando à humanização na assistência a saúde e a melhoria na qualidade de vida dos pacientes. O objetivo deste estudo é apontar como os profissionais de saúde devem assistir os pacientes acometidos com HIV/AIDS de acordo com os princípios éticos. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica elaborada através de acervos de livros encontrados em bibliotecas públicas e privadas de João Pessoa-PB, e em artigos adquiridos na consulta a Biblioteca Virtual em Saúde. É essencial que os trabalhadores da saúde percebam o cuidado em uma dimensão ampla, que tem como princípio uma forma de viver plenamente e não somente como uma execução de tarefas com a pretensão de promover o conforto de um indivíduo. O conhecimento acerca da ética é indispensável ao se cuidar do outro, pois com essa informação o paciente passará a ser visto em sua individualidade, sendo desta forma respeitado. É preciso que exista a solidariedade, atributo fundamental para se enxergar as necessidades do outro, principalmente, se a pessoa está acometida por uma doença tão estigmatizada como a AIDS. Do mesmo modo que é condenado o preconceito frente às características mais observadas no convívio social, ao mesmo tempo deve-se abominar o desrespeito do direito à dignidade das pessoas que possuem HIV/AIDS. Diante da grande responsabilidade ética exigida no cuidado de indivíduos com HIV/AIDS faz-se necessário um reforço na conscientização e na integração do pensamento ético na prática profissional diária.