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Anais - 14º CBCENF

Resumo

Título:
ENFERMAGEM E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
JEFFERSON VITORINO CANTãO DE SOUZA
Autores:
  • Fernanda da Penha Reames Gomes
  • Jaqueline Silva Morra
  • Sasha de Oliveira Coelho
  • Juliana Lopes Favero
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética e legislação em enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem no Brasil; em seu artigo 11, parágrafo segundo, cabe ao enfermeiro, enquanto integrante da equipe de saúde, atuar na “prevenção e controle sistemática de infecção hospitalar e de doenças transmissíveis”. Nesse contexto a vigilância epidemiológica surge como um mecanismo de prevenção e controle no qual o enfermeiro perfeitamente se insere. A metodologia aplicada pela vigilância inclui a coleta sistemática de dados relativos a específicos eventos adversos à saúde com o propósito de aprimorar as medidas de controle e sua contínua avaliação e disseminação a todos que necessitam conhecê-lo. Essa metodologia é a mesma executada por Florence Nightingale na Guerra da Criméia, em que ela observou que pacientes evoluíam melhor em ambientes limpos, arejados, onde incidia luz solar e se fossem separados especialmente de acordo com o tipo de doença. Sendo um exemplo histórico da aplicação da vigilância epidemiológica. OBJETIVO: Relatar a experiência acadêmica desenvolvida em um núcleo de vigilância hospitalar de Vitória – Espírito Santo (ES). METODOLOGIA: Relato de experiência vivenciado em um núcleo de vigilância hospitalar do município de Vitória-ES, no período de janeiro a dezembro de 2010, por acadêmicos do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Espírito Santo em um estágio extracurricular. Baseia-se na observação das rotinas do núcleo e de setores do hospital e no acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos acadêmicos durante a busca ativa nos setores. RESULTADOS: Foi possível observar que apesar da legislação contemplar uma série de atribuições acerca da atividade profissional, incluindo as medidas de controle e prevenção relacionadas à vigilância, o enfermeiro ainda pouco se insere nas mesmas. Durante as buscas ativas foi possível perceber que embora muitos processos de adoecimento tenham relação com o que acontece na comunidade, os profissionais não realizam atividades como a notificação compulsória, por falta de conhecimento, pela carga excessiva de trabalho ou por omissão. CONCLUSÃO: É possível estabelecer uma relação direta entre o trabalho da enfermagem e as questões relativas à vigilância. Isso porque a população que adoece, via de regra, é alvo de sua intervenção. Aos enfermeiros impõe-se necessidade compatível não só com a prática de cuidar e de ensinar a cuidar, mas com a prática do levantamento de dados e notificação.