Anais - 14º CBCENF
Resumo
Título:
AVALIANDO A ATUALIZAÇÃO DA CARTEIRA DE VACINAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE DO HU DA UFPB
Relatoria:
WALNIZIA KESSIA BATISTA OLEGÁRIO
Autores:
- THAYANA ROSE DE ARAÚJO DANTAS
- EDRIENE FERREIRA DA SILVA
- ANA CAROLINA LUCHIARI
- ANNA ROSA E SOUZA OCCHIUZZO
Modalidade:
Pôster
Área:
A enfermagem e o terceiro setor
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O Programa Nacional de Imunizações objetiva, em primeira instância, a erradicação ou controle das doenças imunopreveníveis através de amplas coberturas vacinais. Grupos suscetíveis se não vacinados ou incompletamente vacinados, podem contrair doenças e/ou tornarem-se agentes disseminadores de doenças infecciosas. Para os profissionais que trabalham na área da saúde, em contato direto e continuo com a população infectada o risco de contaminação torna-se maior. Além da importância da preservação da própria saúde, estes profissionais devem se preocupar em minimizar as possibilidades de disseminação de agentes infecciosos aos pacientes, sendo esses imunodeprimidos ou não, que venham a ter contato com o mesmo durante a rotina no ambiente de trabalho. Neste sentido, este estudo objetivou avaliar o conhecimento sobre doenças imunopreveníveis e atualização vacinal de profissionais da saúde do Hospital Universitário (HU) de João Pessoa-PB. Para isto foram aplicados questionários com profissionais atuantes no HU, os dados coletados foram analisados por teste de Qui-Quadrado, Friedman e análise Multivariada. Dos 100 profissionais entrevistados, 10% eram agentes administrativos, 29% técnicos ou auxiliares de enfermagem, 16% enfermeiros, 9% técnicos de saúde, 2% médicos e 34% tinham outra formação, como fisioterapeuta, bioquímico, téc. em radiologia, nutricionista e psicólogo. Dos enfermeiros e técnicos, 32% não possuíam carteira vacinal ou não a mantém atualizada, sendo considerado grupo de alto risco dentro de um hospital. O esquecimento foi alegado como causa. 88% dos entrevistados afirmaram reconhecer a importância da imunização e da atualização vacinal para a própria saúde e daqueles que são por eles cuidados. E ainda 57% relataram nunca ter sido questionado, quanto ao estado vacinal. Quando questionados sobre os tipos de doenças imunopreveníveis, a maior parte dos entrevistados conhecia tais moléstias, porém, apesar de poucos, casos de desconhecimento total foram percebidos dentre os entrevistados. Diante dos resultados, é necessário aumentar o incentivo à imunização dos profissionais no ambiente hospitalar, além de melhorar a forma de divulgação sobre importância de tal prática, os tipos de doenças preveníveis, e, somar a isto a cobrança dos órgãos empregadores destes profissionais quanto à exigência da manutenção vacinal atualizada.